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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Claro apresenta maior número de queixas dos usuários em julho, informa Anatel

Principais reclamações contra operadoras são: cobrança,
promoções, serviços adicionais, cartão pré-pago, rede,
atendimento, cobertura, planos de serviço e habilitação

A operadora Claro foi a que registrou o maior número de reclamações em julho, com 31 queixas por grupo de mil usuários. A informação foi dada na sexta-feira, 22 de novembro, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao divulgar a avaliação trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal, de maio a julho de 2013. As demais operadoras registraram índices de reclamação dentro do limite de dez reclamações: Vivo (dez), Oi (nove) e Tim (seis).
Os principais motivos das reclamações apresentadas contra as operadoras são cobrança, 25%; promoções, 14%; serviços adicionais, 11%; cartão pré-pago, 11%; rede, 11%; atendimento, 7%; área de cobertura, 4%; planos de serviço, 4%; habilitação, 4%.
Segundo a Anatel, as operadoras realizaram até julho, 47% do total de R$ 31,8 bilhões em investimentos para o período de 2012 a 2014, previstos no Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. A Tim se comprometeu com um valor maior de investimento, R$ 10,8 bilhões, sendo que o valor inicial era R$ 9,5 bilhões.
A Oi já desembolsou 35% em relação ao total previsto de 5,4 bilhões. A Claro se comprometeu em investir R$ 8,2 bilhões, tendo realizado 51% até julho. A Vivo previu investir R$ 7,1 bilhões, e já aplicou 55% do total. O restante do investimento ficou por conta da CTBC (R$ 36 milhões) e da Sercomtel (R$ 10 milhões) que executaram, respectivamente, 70% e 40% do investimento.
O investimento está voltado para o aumento da capacidade das redes de serviços, com a expectativa de uma possível migração de usuários para a rede 3G.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Consumidor mais cauteloso afetará as vendas de Natal

Consumidor brasileiro pretende gastar menos o 13º salário
com as compras, porque a intenção maior é quitar dívidas

A menos de um mês e meio do Natal, o que se vê, por enquanto, é um comportamento atípico de comerciantes e consumidores. Redes varejistas não alongaram os prazos de pagamento dos financiamentos para que a prestação “se encaixe” no orçamento do brasileiro. Enfatizam, porém, o desconto no pagamento à vista. Esticar prazo e jogar a primeira prestação para o ano seguinte foram práticas comuns recentemente, sobretudo em momentos de juros em alta, como o atual. O consumidor, por sua vez, aproveitou os feirões de renegociação de dívidas, que ocorreram durante o ano todo.

O inadimplente, no entanto, que limpou o nome, não tem intenção de cair novamente na farra do consumo. Pesquisas mostram que cresceu significativamente, em relação a anos anteriores, a fatia daqueles que pretendem usar a primeira parcela do 13º salário para poupar. A intenção de gastar essa renda extra para ir às compras ou quitar dívidas também é menor em relação a 2012.

Economistas atribuem a mudança de comportamento de varejistas e consumidores às incertezas que rondam a economia no ano que vem. “Se não houvesse preocupação dos agentes econômicos em relação a 2014, os prazos de pagamento dos financiamentos já estariam sendo esticados”, lembra Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (
Anefac

Mensalmente, a entidade pesquisa prazos e taxas de juros cobradas do consumidor. Apesar de a taxa média de juros ter subido desde abril e encerrado outubro em 5,56% ao mês, os prazos máximos e médios dos financiamentos ficaram parados nesse período. Para o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (
Acrefi), Nicola Tingas, a cautela de consumidores e empresas existe porque há incertezas. Para o consumidor, há, segundo ele, um claro esgotamento do ciclo de crédito. “O poder aquisitivo do brasileiro está restrito”. 


INFLAÇÃO E RENDA


Essa restrição do consumidor, segundo Tingas, é resultado da combinação de vários fatores negativos. “Não existem acréscimos de renda significativos”. Nas contas do diretor de pesquisa econômica da GO Associados, Fabio Silveira, a massa real de rendimentos, que cresceu 6,6% ao ano entre 2010 e 2012, deve aumentar 2,5% neste ano e 1,4% em 2014.

Esse é um dos motivos apontados por Silveira para que o comércio não tenha um impulso significativo. Tingas destaca que a inflação pressionada, na casa de 6% ao ano, “come” a renda. Ele acrescenta que, apesar de ter recuado, o nível de endividamento do consumidor ainda é alto e afeta as compras. Esse cenário de cautela por parte do consumidor já se traduziu em números.

Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) deste mês, com cerca de 2.000 pessoas em cinco regiões do país, revela quais são os focos de preocupação dos brasileiros: 73,4% dos entrevistados estão muito preocupados com custo de vida; 63,4% com as dívidas pessoais; e 59,6% com o risco de perder o emprego. Em menor escala aparecem preocupações com a alta do dólar (38,3%) e com o crescimento da economia (44,1%). Na avaliação de Tingas, há um ajuste em curso entre consumidores e empresas.


Fonte: Brasilcon

Quer economizar? Saiba 10 formas para reduzir gastos

Aprenda como gastar menos com despesas do dia-a-dia 

Se está faltando dinheiro ou se você anda com ele contado para tudo, é hora de começar a pensar em reduzir gastosMesmo que ainda esteja sobrando alguns reais na sua conta, economizar é uma atitude amiga do bolso e que pode ser praticada quando necessário para evitar que você entre em dívidas.

1 - Café da manhã
Tomar café da manhã fora de casa todos os dias é um pequeno gasto que se acumulado pode acabar pesando no seu bolso. Uma alternativa é usar esse dinheiro para comprar alimentos para o café no supermercado e fazê-lo em casa.
Calcule o quanto você pode economizar com o café da manhã com a planilha abaixo.


2 -
 Água
Para economizar água as “regras” são básicas: diminuir o tempo no banho, verificar com frequência se não há vazamentos na sua casa e fechar a torneira enquanto escova os dentes e lava a louça. Uma ideia é deixar para lavar o quintal e o carro a cada 15 dias, reduzindo o consumo semanal.
3 - Energia elétrica
Aqui também dicas fundamentais: substituir lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes; sempre que possível, apagar a luz durante o dia, aproveitando a luz do sol e tirar da tomada aparelhos que não estão sendo usados.
Na hora da compra de eletrônicos, procure optar por produtos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia, de preferência da categoria A(este é um indicativo de que ele consome menos energia).

4 - Descontos
Como diz o ditado, “quem não arrisca, não petisca”. Se você não ousar pedir um desconto maior, dificilmente ele será oferecido por quem está vendendo. Converse com o vendedor e com o gerente, qualquer desconto é válido. 
5 - Compre em “tamanho família”
Outra forma de diminuir gastos é comprar produtos que estão na sua lista frequentemente e que não estragam em quantidades maiores. Supermercados atacadistas podem ser uma opção, faça as contas se o preço unitário sai mais em conta.
6 - Leve comida de casa para o trabalho
Seja o almoço ou um lanche, além de mais saudável por conta da forma de preparo, levando comida de casa para o trabalho você pode economizar nesse gasto, deixando o dinheiro para outra coisa ou para aproveitar no fim de semana. Até mesmo se você usa tíquete-refeição.
7 - Compre depois (ou bem antes) das datas comemorativas
Presentes que não saem do calendário e que todo ano você deixa para a última hora(quando, geralmente, o comércio aumenta os preços) podem ser comprados bem antes ou depois pelo valor normal ou até com descontos. Planeje!
8 - Mude seus hábitos com o celular
Trocar a conta pós-paga para uma pré-paga pode ser uma saída para que você possa controlar melhor os gastos. A maioria das operadoras oferece promoções e bônus que reduz a cobrança pelo minuto falado e o custo em SMS, faça as contas e veja quanto você pode economizar se aproveitar essas facilidades.
9 - Planeje seus gastos
Separe o dinheiro das contas e despesas fixas (aquelas que vêm todo mês). Fazendo isso, você sabe onde seu salário está indo e consegue organizar melhor o orçamento para economizar ou comprar algo que queira. Isso ajuda também a se controlar naquela liquidação, evitando aperto depois.
10 - Contagie os que moram e convivem com você
“A união faz a força” para diminuir os gastos. Fica mais fácil quando sua família, amigos e colegas de trabalho apoiam e colaboram para que você consiga poupar seu bolso. Faça com que eles entrem na sua onda.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Atualização do Código de Defesa do Consumidor inclui direitos e deveres pelo consumo verde

Novo texto do CDC prevê que fabricante informe
sobre impacto do produto no meio ambiente


Mais direitos, mas também deveres, quando o assunto é cuidado com o meio ambiente. Esta é uma das novidades que podem vir a ser incluídas na atualização do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A inclusão de artigos que tratam do consumo sustentável, aliás, é um dos poucos pontos pacificados, entre especialistas de direito do consumidor, sobre a alteração da lei. A proposta sobre o tema prevê aumento de deveres do fabricante - com a extensão de garantia e a obrigação de informar sobre o impacto do produto no meio ambiente -, mas também põe nas mãos do consumidor o dever de observar esses dados, pautar suas escolhas e fazer sua parte na destinação correta no descarte.

O projeto que altera o CDC foi apresentado no dia 17 de outubro à Comissão Temporária de Modernização do Código e será votado esta semana pelo colegiado, para depois seguir ao plenário do Senado. Além de determinar que as empresas deem informações claras sobre a origem dos produtos, o texto prevê a inclusão de informações sobre o impacto de cada item ou serviço sobre o meio ambiente em todo o seu ciclo de vida, ou seja, da produção ao descarte. Tal medida combate o chamado greenwashing, quando o fabricante “veste” o produto com uma roupagem verde, sem que ele traga de fato menor impacto ou benefício ao meio ambiente.

"Vivemos uma nova fase do direito do consumidor onde se reconhece que para além dos direitos, ele tem deveres. E se ele for bem informado, pode até decidir não consumir tal produto, sabendo o trabalho que terá em descartá-lo, por exemplo", avalia Patrícia Iglecias, professora associada da Faculdade de Direito da USP e consultora ambiental da Viseu Advogados.


Expectativa de impacto na qualidade

O objetivo dessas mudanças na lei vai além da regulação das relações de consumo. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator do projeto, explica que essas novidades visam ajudar na redução do consumo de recursos naturais, da produção de resíduos e das emissões poluentes. Também está em jogo o caráter educacional e de transformar a cultura de consumo.

"Estou apostando que o processo educativo e de prevenção aconteça. O descuido existe não só por parte que quem fabrica, mas também de quem consome. As pessoas vão ter de rever os princípios de consumo. Hoje, olhamos as calorias, a validade, se tem ou não glúten em um alimento. Agora estamos estimulando-as a entender o tamanho do impacto ambiental que suas decisões de compra têm", afirmou o senador.

Segundo o projeto, a oferta e apresentação de produtos ou serviços deverão trazer informações ambientais exatas e precisas, que sejam pertinentes ao consumidor e relacionadas à produção e à comercialização. Para especialistas, o processo de educação e mudança da cultura sobre o consumo é difícil, mas pode vir com o tempo, principalmente se tiver a ajuda da sociedade civil, do governo e das próprias empresas em divulgar as novidades, caso sejam aprovadas. A expectativa é grande para tal.

O novo texto do CDC dobra o prazo de reclamação e garantia dos produtos, uma medida que também tem em seu bojo a proteção ao meio ambiente, com redução dos descartes. O texto estipula 180 dias para reclamação de problemas em produtos duráveis, contra os 90 dias previstos hoje, e dobra também de 30 para 60 dias o prazo de reclamação de itens não duráveis. 

A garantia legal também foi estendida de um para dois anos. O objetivo, segundo Ferraço, é fomentar a produção de bens com vida útil prolongada e reduzir o lixo eletrônico.
Marcelo Sodré, professor de Direito do Consumidor e de Direito Ambiental da PUC-SP e um dos idealizadores do projeto, avalia que a redução da pegada ambiental será apenas uma consequência: "Acho importante como responsabilidade civil. A questão ambiental é uma consequência. Hoje se compra produtos que parecem que são feitos para parar de funcionar assim que acaba a data de validade. É uma proteção muito grande ao consumidor"

Essa mudança, caso aprovada, avalia Carlos Thadeu Oliveira, gerente técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), obrigará os fabricantes a investir mais atenção na qualidade do produto, o que deve pesar no bolso das empresas. Ele teme que isso leve o projeto a enfrentar resistências quando o texto chegar a votação na Câmara dos Deputados, etapa seguinte a aprovação no Senado.


Sanção pode ser interessante

Oliveira destaca que dar mais informações sobre o produto ajuda na mudança de cultura, mas defende que será preciso estimular o cumprimento da lei, com campanhas: "Há um longo trabalho pela frente. São 23 anos de CDC e há muita coisa que ainda não é conhecida e muita gente não segue".

Patrícia compara as mudanças propostas com as que foram introduzidas pela lei de resíduos, em 2012, que prevê que o cidadão que não separar o lixo reciclável e não o destinar corretamente, pode ser multado. Para a professora, ao passo que o fabricante será cobrado para explicitar até lados negativos de seu produto, caso sejam incluídos no CDC os novos dispositivos, o consumidor será incitado a agir conforme essas informações. 

"O brasileiro tem dificuldade em mudanças e em imaginar que individualmente alguém faça diferença. A imposição de uma sanção é uma coisa interessante para mudar a cultura e funciona, como na lei que obriga o uso do cinto de segurança. Acho positivo ter um sistema de punição."


Fonte: O Globo - Online

Contribuinte pode checar se caiu na malha fina

Pelo portal e-CAC, o usuário tem acesso ao Certificado Digital e
podendo ver declarações entregues à receita, conforme o ano-calendário


A Receita Federal libera mensalmente para consulta os lotes da Restituição do Imposto de Renda, mas os brasileiros começam a contar com esse dinheiro bem antes. Pressionados pelo medo de cair na malha fina, vários contribuintes erram na hora que declarar o imposto de renda. Para minimizar esses erros, a Receita Federal disponibiliza pelo site www.receita.fazenda.gov.br uma ferramenta que ajuda o contribuinte a verificar se caiu ou não na malha fina.

Pelo portal e-CAC, o usuário tem acesso ao “Certificado Digital”, onde é possível visualizar todas as declarações entregues à Receita, de acordo com o ano-calendário. À frente de cada ano, os campos indicam respectivamente o tipo de declaração (ajuste anual, regularização, isento), data de entrega, original ou retificadora, sistema de tributação e – o campo chave – situação.

Se houver pendências na declaração, contribuinte poderá fazer uma autorregularalização. Para isso, deve retificar a declaração, corrigindo os erros apontados pela Receita e aguardar o processamento e conferência dos dados para então verificar se há valores a serem  restituídos.

O presidente da Unidade de Negócios de Identidade Digital da Serasa Experian, Igor Rocha, ressalta que o Certificado Digital é a maneira mais fácil e rápida de monitorar pessoalmente todas as etapas do processamento da Declaração do Imposto de Renda, além de aumentar a segurança do contribuinte em muitos outros aspectos.


Fonte: Consumidor Moderno/UOL

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Procons podem ganhar poder de Justiça

Posto de atendimento do Procon-SP:  ideia é solucionar de forma mais
rápida reclamações dos consumidores e  ainda desafogar Justiça 


Os Procons de todo o país terão mais poder de ação e poderão aplicar multas diárias a empresas que infringirem os direitos dos clientes, caso sejam aprovadas no Congresso Nacional as modificações do Código de Defesa do Consumidor sugeridas pela comissão encarregada de analisar o tema.

O projeto que o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apresenta nesta quinta-feira, 17, à comissão coloca as conciliações feitas pelos órgãos de defesa do consumidor no mesmo status de audiência na Justiça. A ideia do governo é solucionar de forma mais rápida as reclamações dos consumidores e, ao mesmo tempo, desafogar a Justiça brasileira.

Quando não houver acordo entre as partes no Procon, o juiz dispensará a audiência de conciliação e pulará direto para a audiência de julgamento. Para Ferraço, "turbinar" os Procons evitará que os embates entre empresas e consumidores fiquem parados na Justiça.
Em março, no anúncio do Plano Nacional de Consumo, a presidente Dilma Rousseff tinha pedido apoio do Legislativo para aprovar o projeto de fortalecimento dos Procons, discussão que se arrasta há quatro anos.

Incluir essas medidas na atualização do Código de Defesa do Consumidor foi a forma encontrada para não precisar recorrer a uma medida provisória, que teria efeito legal imediato, ou esperar que o Congresso aprovasse o projeto enviado na ocasião pela presidente.


Em forma de código, assim que o projeto for aprovado na comissão, segue para apreciação no plenário. A expectativa do senador é que a atualização do código entre em vigor ainda neste ano.

Fonte: Exame

Supermercado é condenado por dano a veículo de consumidor

A juíza do 7º Juizado Especial Cível de Brasília condenou o Carrefour a pagar a cliente o valor de R$ 2.696,94 por dano material e R$ 3 mil a título de indenização por danos morais, devido a desconforto e constrangimento causados pelo estouro de cano que causou alagamento na garagem do estabelecimento danificando o seu veículo.

A parte autora pleiteou a condenação do supermercado ao pagamento de indenização por danos materiais e morais em razão dos prejuízos acarretados ao seu veículo enquanto fazia compras. O Carrefour reconheceu, em audiência, a ocorrência de dano ao automóvel da parte autora em seu estacionamento, apesar de não ter formulado nenhuma proposta de acordo.Conforme a sentença, as fotografias demonstram, de forma inconteste, a gravidade do dano ao único automóvel da família da autora, que ficou completamente sujo e alagado após o estouro do cano que se encontrava acima carro. Em audiência, a parte autora narrou ter sido obrigada a transitar com o veículo nesse estado por 5 dias, diante da dificuldade em encontrar um local que se dispusesse a lavar o veículo. Isso porque haveria a necessidade de desmontar todo o automóvel para realizar a lavagem. 

A autora e sua família, inclusive um bebê de 10 meses, utilizaram o veículo que portava odor fétido, uma vez que ele fora atingido inclusive por peixes, o que lhes causava extremo desconforto e ardor nos olhos. Ademais, a lavagem demorou 20 dias para ser efetuada, período no qual se viram privados de utilizar o carro. Todos esses fatos causaram à autora desconforto e constrangimento que ultrapassam a esfera da normalidade, atingindo seus direitos de personalidade. Caracterizada a ocorrência de dano moral, impõe-se a condenação da parte ré em pecúnia, como forma de reparação do abalo por ela provocado, sem caracterizar, porém, enriquecimento sem causa por afronta aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.



Fonte: Consumidor Moderno/UOL