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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sony pode lançar peruca inteligente que interage com smartphone

A Sony quer levar o conceito de dispositivos 'vestíveis' para outro nível. A gigante está preparando a uma peruca inteligente, a SmartWig.

O dispositivo ainda está em fase experimental, segundo confirmou uma fonte à Efe.  A tal peruca irá cobrir pelo menos uma parte da cabeça do usuário e contará com sensores de entrada de dados, uma unidade de processamento e uma interface para se comunicar, segundo detalha a patente apresentada pela companhia nos Estados Unidos.

Todos os mecanismos estarão escondidos dentro da "peruca" e permitirão várias funcionalidades através do uso de pequenos motores de vibração em cada uma das suas partes, que permitirão transmitir, por exemplo, coordenadas GPS de um destino estabelecido antes em um computador.

O objeto também irá ajudar a medir a pressão sanguínea do usuário, o que abre a possibilidade de oferecer aplicações de controle de saúde.


Falta de infraestrutura vai prejudicar clientes de comércio eletrônico no 1º semestre de 2014

A proximidade do réveillon, do carnaval e da Copa do Mundo vai movimentar o comércio eletrônico, que deve enfrentar dificuldade para atender à demanda crescente no Brasil, porque a infraestrutura do país não atende às necessidades. A previsão é do diretor-geral do 3º Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web (Ecom 2013), Marcelo Castro. A expectativa, segundo ele, é atingir R$ 30 bilhões até 31 de dezembro, cerca de 28% a mais em relação a dezembro do ano passado.
“O primeiro semestre do ano vai ser muito tumultuado. Acho que a gente vai ter um pico de problemas na cadeia lojista. Não tenho dúvida de que quem estiver comprando no e-commerce [comércio eletrônico] vai sofrer um pouquinho, porque o mercado continua crescendo, mas a estrutura de entrega está limitada”, disse.
Além dos problemas de logística, das condições das estradas e da segurança, Marcelo Castro destacou que os comerciantes no Brasil estão enfrentando a concorrência de sites estrangeiros que se instalam no Brasil ou oferecem serviços aos clientes do país. “Europeus e americanos estão vendo um jeito de fugir da crise lá vendendo no e-commerce deles aqui. A expectativa é os estrangeiros comprarem R$1,5 bilhão aqui no Brasil, mas a previsão é que brasileiros comprem R$ 2,6 bilhões em sites estrangeiros. A gente tem que estar preparado para não deixar este mercado vazar para o mercado internacional”, alertou.
Marcelo Castro participou na quinta-feira, 28 de novembro, no Rio de Janeiro, da última etapa do Ecom 2013, seminário de e-commerce com foco na Copa do Mundo de 2014 criado para inclusão digital comercial. Antes do Rio, o evento passou pelas outras 11 cidades-sedes da Copa e ainda por Florianópolis e Belém. “As 14 capitais, que são as 12 da Copa mais Florianópolis e Belém, representam 90,2% do PIB (Produto Interno Bruto), então dá uma boa cobertura econômica também”, esclareceu.
Segundo o diretor, as empresas procuram se equipar melhor para atender aos clientes que, cada vez mais preferem fazer compras pela internet. Castro disse que, desde a primeira edição, o Ecom aumentou o número de participantes. Em 2011 foram 6 mil e este ano atingiu 11 mil. Além disso, o público se tornou mais qualificado.

Segundo o diretor, pesquisas do Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC Brasil) e a Câmara Nacional de Diretores Lojistas (CNDL), apontaram que, em média, 70 % de varejistas, lojistas e comerciantes brasileiros não tinham endereço na web. “Na  nova dinâmica da sociedade que a gente vive, onde o e-commerce cresce numa faixa de 30% ao ano, isso mostra que muitos comerciantes e lojistas estão fora desta onda, desse momento de oportunidade. Foi pensando nisso que o projeto Ecom fez em 2011 a sua primeira road show”, disse.

Procon enviará carta ao Congresso pedindo aprovação de projeto de lei que moderniza o CDC

Superintendentes do Procon Goiás e Goiânia, Darlene Araújo e Miguel Tiago,
presidente da Associação das Donas de Casa, Maria das Graças, e o presidente do
Ibedec, Wilson Rascovit,  apresentam documento que será enviado ao Congresso

O Procon Goiás assinou na quinta-feira, 28 de novembro, em conjunto com outros órgãos e entidades de defesa do consumidor, uma carta na qual pede aos deputados federais e senadores da bancada goiana que se empenhem para aprovar a PL 5.196/2013, que deve ser votada no Congresso Nacional no próximo dia 04 de dezembro.
A assinatura aconteceu durante um ato público realizado às 9h30 na Praça do Bandeirante e o documento foi endossado ainda pelo Procon Municipal, Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Goiás (OAB-GO), Ministério Público de Goiás, CAO Consumidor (MP-GO), Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo - Seção Goiás (Ibedec-GO) e Associação das Donas de Casa (ADC).
O projeto, de autoria do Poder Executivo, trata de medidas que deverão fortalecer os órgãos de defesa do consumidor de todo país, dando maior efetividade ao trabalho dos Procons. Vale lembrar que ainda há muitas reclamações que poderiam ser resolvidas no âmbito administrativo, mas que acabam não tendo por parte das empresas a devida atenção, resultando num elevado custo econômico e social.
Assinaturas de consumidores serão colhidas durante toda esta quinta-feira (28/11) e estas também serão enviadas à bancada, juntamente com a carta, na próxima semana.
MUDANÇAS
Dentro das medidas corretivas constantes na PL 5.196, e que poderão ser aplicadas diretamente pelos Procons, estão a determinação para que os produtos com defeitos sejam substituídos ou que o dinheiro pago pelo consumidor seja devolvido.
Além disso, os órgãos de defesa do consumidor poderão expedir notificações aos fornecedores para prestarem informações sobre questões de interesse de quem compra o produto ou contrata o serviço. Todas as decisões desses órgãos passarão a ter caráter executivo, o que permite a definição de multa em caso de descumprimento.
Outra sugestão do projeto é ampliar o prazo para que os clientes reclamem de mercadorias com vícios para até seis meses no caso de produtos duráveis – hoje são três meses – e dois meses para produtos não duráveis, prazo que hoje é de um mês. Os Procons poderão promover também audiência global de superendividamento envolvendo todos os credores com um único consumidor.
Além da sugestão de incluir dispositivo que garante mais eficácia aos acordos e decisões dos Procons, o projeto abrange outras propostas com o intuito de modernizar o CDC, em vigor desde 1990. As medidas incluem a proteção do consumidor no comércio eletrônico, restrições para a concessão de empréstimos e financiamentos e preocupações com a publicidade infantil.