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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Prejuízos causados por chuvas podem ser ressarcidos, orienta Ibedec Goiás

Foto: Cassiano Rolim/TV Anhanguera
A chuva, que muitos goianienses tanto aguardavam, chegou para refrescar do "calorão", mas com ela vieram os prejuízos causados em alguns bairros da capital. O que muitos consumidores não sabem, segundo Wilson Cesar Rascovit, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – Seção Goiás (Ibedec-GO), é que é possível, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor (CDC), o pedido de ressarcimento dos danos junto à prefeitura ou governo do Estado.

“Existe na Constituição Federal (artigo 37, parágrafo 6º) e no Código Civil (artigo 43), a previsão de que o Estado responde pelos danos causados por seus agentes”, informa Rascovit. Isto se encaixa nas reclamações feitas por alguns moradores que alegam terem solicitado a retirada ou poda de determinada árvore, junto à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), órgão vinculado à prefeitura da capital, mas cujo pedido não foi atendido. 

O pedido de indenização também cabe àqueles consumidores que tiveram perdas causadas pela queda de energia. “Aparelhos eletroeletrônicos danificados pela falta de energia ou perdas de alimentos em geladeiras podem e devem ser ressarcidos pela Celg, bem como prejuízos causados por atrasos de voos (leia abaixo)”, completa.

De acordo com o presidente do Ibedec Goiás, no caso de alagamentos de vias públicas, todos os danos causados a veículos, imóveis e ao comércio podem ser atribuídos ao Estado (aqui, leia-se poder público na esfera municipal ou estadual), que não investiu ou na construção de rede de escoamento de água suficiente ou não fez a limpeza adequada da rede existente.

“O mesmo vale para quedas de árvores sobre veículos ou fachadas de casas e comércios, como vimos recentemente em Goiânia. O prejuízo pode ser atribuído ao Estado por não ter removido uma árvore podre ou fez uma poda de forma errônea ou ainda não analisou que a árvore corria risco de cair e não a retirou antes”, enumera Rascovit.

Apesar disso, é bom o consumidor ficar atento e reunir provas de seus prejuízos, pois a Justiça tem concordado com a responsabilidade estatal, no entanto, estes devem ser comprovados. 

“A culpa tem de ser demonstrada para que nasça a responsabilidade de indenizar. Porém, a prova disto não é tão difícil como se imagina, até porque é fato público e notório que, todos os anos, se repetem os mesmos casos, nos mesmos lugares”, destacou o presidente da entidade.

COLHA PROVAS!

Para colher provas dos prejuízos causados pelas chuvas, o Ibedec Goiás orienta para que o  cidadão tire fotos ou faça filmagem com o próprio telefone celular, mostrando os danos ocorridos e onde ocorreram; guarde recortes e noticiários de jornal sobre o alagamento; pesquise na internet notícias de alagamentos ocorridos nos anos anteriores para fazer prova de que o problema era conhecido; consiga um boletim meteorológico para a região na internet, em que chuvas tenham sido previstas para aquele período; registre um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia de polícia mais próxima; faça um levantamento dos danos e três orçamentos para o reparo; por fim, anote nome e endereço de testemunhas.

“Com estas provas em mão, é hora de entrar na Justiça, caso o poder público se negue a indenizar o consumidor. A ação deve ser proposta na Justiça Comum, podendo levar alguns anos para o seu final. No entanto, é melhor ter algo para receber do que arcar com o prejuízo sozinho”, pondera Rascovit.

Responsabilidade para situações de garagens de prédios inundadas

É comum acontecer o alagamento de garagens de prédios, danificando veículos estacionados no local. “A solução, aqui, exige uma leitura da convenção de condomínio e o estudo de cada caso”, alerta Wilson Cesar Rascovit, presidente do Ibedec-GO. “Se esta convenção prevê que o condomínio é responsável por danos causados aos condôminos, a ação de reparação de danos pode ser dirigida contra este”, orienta. 

Conforme o presidente, no entanto, se a convenção não prevê tal responsabilidade, é preciso identificar o que ocorreu: se foi uma falha nas bombas de drenagem, por exemplo, já conhecida pela administradora do condomínio ou pelo síndico e não reparada sem justificativa, estes podem ser responsabilizados pelos danos causados aos condôminos.

“Se a construção do prédio é nova e houve falha no projeto em relação ao escoamento de água, necessária naquele tipo de construção, segundo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a responsabilidade pode ser imputada à construtora. Esta, por sua vez, deverá indenizar os proprietários atingidos”, informa Rascovit.

Outra situação mencionada por ele diz respeito ao veículo segurado. Para o presidente do Ibedec Goiás, a seguradora deve indenizar o prejuízo ao consumidor e, então, buscar receber os danos de quem o causou.

“Mesmo que a apólice não preveja tal situação, o consumidor pode lutar pela indenização. Entendemos que chuva em excesso, por si só, não é um desastre natural a ponto de afastar a indenização. Isto porque o alagamento não decorre da chuva e, sim, por falha na drenagem, seja da rua ou de uma garagem em prédio”, cita.

“A ação poderá ser proposta nos Juizados Especiais Cíveis se os danos causados forem de até 40 salários mínimos (atualmente, R$ 31,520,00) e o caso não exigir perícia. Acima deste valor ou quando for necessário perícia, as ações terão que ser propostas na Justiça Comum”, destaca Rascovit.

Fique sabendo 

O consumidor que teve o veículo danificado por causa das chuvas, também deve adotar algumas medidas:

• Tirar fotos ou fazer filmagem com o celular, ou qualquer tipo de câmera, dos danos ocorridos e do local onde ocorreu;
• Registre uma ocorrência na delegacia;
• Faça um levantamento dos danos e três orçamentos para o reparo;
• Anote nome e endereço de testemunhas;
• Acione a seguradora do veículo, caso tenha, e aguarde uma resposta em até 30 dias sobre a cobertura ou não dos danos.

Postado pela jornalista Marjorie Avelar, assessora de comunicação do Ibedec Goiás

Procon apreende alimentos impróprios para o consumo em shopping da capital

A equipe de fiscalização do Procon Goiânia apreendeu 200 quilos de produtos alimentícios impróprios para o consumo na praça de alimentação de um shopping localizado no Jardim Goiás. 

A operação foi motivada por denúncias de consumidores. Entre os produtos aprendidos, pacotes de carne, bacon, frango, peixe, quibe, massa, disco de crepe e pão, além de sachês de ervas finas e canela em pó. 

Em outra ação, que aconteceu em loja de material de construção e decoração localizada na Avenida Goiás Norte, os fiscais do órgão também encontraram irregularidades. Foi constatada divergência de preços e produtos sem informação do valor ao consumidor. 

Segundo o superintendente do Procon Goiânia, Rodrigo Melo, as empresas autuadas terão 10 dias para apresentar defesa junto ao órgão. Depois desse prazo, caso não o façam ou não se justifiquem de maneira satisfatória, podem ser multadas em valores de que vão de R$ 541,16 a R$ 8.117.400,00.

O Procon não divulgou os nomes das empresas autuadas. 

Fonte: O Popular via Secom

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Clientes que já usaram seguro de carro têm dificuldades de renovar

Foto: Shutterstock
Na hora de renovar o seguro de um carro, algumas pessoas têm recebido um não da companhia seguradora. Isso acaba deixando uma impressão de que algum direito foi desrespeitado. Mas nem sempre. Poder recusar, a seguradora pode. Mas ela tem que seguir algumas regras.

Depois de seis anos usando a mesma companhia seguradora, o analista fiscal Daniel Azevedo teve uma surpresa: não queriam mais renovar o seguro. Ele recebeu da seguradora apenas um documento que aponta fatores como tipo do veículo, perfil do motorista e endereço como motivos que poderiam justificar a recusa para renovar o contrato.

“Fiz uma reclamação por escrito. Onde moro tem várias pessoas que têm o veículo do mesmo modelo e que conseguiram fazer a renovação do seguro normalmente”, contou Daniel Azevedo, analista fiscal.

Pela lei, as seguradas não têm obrigação de renovar o contrato de seguro de carro. E, segundo as entidades de defesa do consumidor, elas têm até 15 dias a partir da entrada da solicitação para dizer se pretendem renovar ou não o seguro. Se decidirem que não vão renovar, elas têm que dar dois dias extras de seguro pro consumidor conseguir achar outra empresa.

RISCO

Segundo o presidente do sindicato dos corretores fazer seguro é assumir um risco e por isso a aceitação depende da avaliação de cada empresa.

“Essa avaliação do risco aponta para algumas situações que expõem mais esse risco – se fica na rua, se fica em garagem, enfim, e também, por fim, o próprio tipo de veículo: se um pouco mais usado, se importado, se blindado, estas situações são que podem levar a recusa deste seguro”, afirmou Alexandre Camillo, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro de SP.

Apesar de as seguradoras não serem obrigadas a fazer uma nova apólice, a coordenadora da Proteste, que atua na defesa do consumidor, diz que o segurado tem o direito de saber o motivo exato de não ter o contrato renovado.

“Pelo Código de Defesa do Consumidor, o consumidor tem o direito de questionar, de ter uma resposta a respeito da recusa e do motivo dessa recusa. É um direito à informação. Portanto tem que ter toda a informação que motiva a recusa”, disse Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

Fonte: Jornal Nacional/Globo/G1

Embutir seguro em passagem de ônibus configura venda casada

Embutir o seguro facultativo no valor da passagem de ônibus configura venda casada, o que é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor. Por isto, a 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região acolheu uma apelação cível do Ministério Público Federal e proibiu 11 empresas de ônibus que operam nos terminais rodoviários de São Paulo de manter a prática.

Para o relator do processo no TRF, desembargador federal Johonsom Di Salvo, deixar de consultar o usuário no momento da transação comercial propicia a venda casada da passagem, com o valor do seguro facultativo embutido no preço.

Pelo CDC, é vedado ao fornecedor enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto ou fornecer qualquer serviço. Para o magistrado, o procedimento adotado pelas empresas também viola o direito do consumidor à adequada informação sobre o preço do serviço.

As empresas foram condenadas por dano moral coletivo e terão que pagar, em partes iguais, indenização de R$ 100 mil, com correção monetária. As empresas também deverão ofertar o seguro facultativo em separado no momento da aquisição da passagem, facilitar a exclusão do valor do seguro facultativo em caso de recusa do consumidor e treinar os funcionários para o cumprimento da Resolução 1.454/2006 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do CDC. 

Em caso de descumprimento das obrigações impostas, deverão pagar multa diária de R$ 10 mil a ser destinada ao Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos. 

Fonte: Consultor Jurídico com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-3

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Consumidores terão apenas 12 dias para trocar produtos

Os consumidores que ainda tem produtos que necessitam de troca devem buscar realizar o mais rápido possível, isso porque a Secretaria Nacional do Consumidor, a indústria e o comércio entraram em um consenso sobre as mercadorias consideradas essenciais e sobre os prazos em que os itens devem ser trocados.

O prazo que foi reduzido pela metade, passando de 30 para 12 dias. O decreto pronto para ser assinado pela presidente Dilma Rousseff, entra em vigor logo após a assinatura pela presidente, regulamenta o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A Lei diz que, em caso de defeito de produto essencial, o consumidor pode trocar a mercadoria imediatamente por outra em perfeitas condições.

A especialista em Direito do Consumidor, Márcia Baião, explica que a nova regra irá valer apenas para produtos definidos como “essenciais”, isto é, aqueles que seriam indispensáveis para os consumidores brasileiros. Seis produtos englobam a lista, entre eles estão o telefone celular e a televisão.

“O prazo previsto que atualmente, era de 30 dias, será reduzido, nos primeiros seis meses após a assinatura, para 10 dias úteis para as Capitais, Regiões Metropolitanas e Distrito Federal, por serem grandes Centros de Indústria e Comércio e, 15 dias úteis para as demais Cidades, sendo posteriormente, reduzido, para 08 e 12 dias úteis, respectivamente”, explica Márcia.

Márcia Baião alerta que o decreto deve causar problemas ou setor industrial. “Essa medida protetiva embora vise a facilitação do consumidor, traz insegurança ao setor industrial e comércio, uma vez que necessitarão de maiores estoques em face da reposição dos produtos de forma mais imediata, para que possam responder em tempo ao consumidor. Essa dinâmica altera e compromete a logística estabelecida entre Indústria e Comércio”, conta a especialista.

Para a empresária, Brenda Franco, a redução do prazo prejudica o lojista que muitas vezes precisa mandar a peça para outro estado para realizar avaliação. “No meu caso preciso enviar a peça para São Paulo, lá eles avaliam e só depois me confirmam a necessidade da troca. Com a redução do prazo, acho inviável realizar a troca em até 08 dias, por exemplo”, finaliza Brenda.

Fonte: site Capital Teresina

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sonho de Valsa cria polêmica com beijo em propaganda do Dia das Crianças

O bombom Sonho de Valsa se envolveu na segunda polêmica em menos de um mês. Após comercial com casais se beijando ir parar no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) em setembro – o caso foi arquivado –, agora a marca causa polêmica com a propaganda para o Dia das Crianças. 

Na peça publicitária, crianças com expressões perplexas observam um beijo caloroso entre um casal adulto, que só é revelado no final do vídeo. Como slogan para a data comemorativa, a Sonho de Valsa diz: "Eles ainda não sabem, mas o amor de vocês é o melhor presente".

As redes sociais, como de costume, repercutiram o caso intensamente. Foram dezenas de discussões na fan page da marca no Facebook. "Nadaaa a ver esse video", "Que mau gosto para uma propaganda infantil" e "Amor é respeito, e um beijo deste na frente de crianças não é legal é falta de respeito" foram algumas das críticas dos internautas no vídeo que às 20h16 desta terça-feira, 6 de outubro, tinha 600 compartilhamentos.

Houve também quem aprovasse: "Aff o povo reclama de tudo!Se è beijo gay reclama,se é beijo hetero reclama,ai gente chataaaaa.Não vi nada demais, a maldade está na cabeça de vcs adultos.Achei muito legal!Viva o amor", rebatou uma das várias pessoas que defenderam a campanha. 

A reportagem não conseguiu contato com a Mondelez, empresa fabricante do bombom, mas na divulgação do vídeo a marca se posicionou da seguinte maneira: "Seis meses após o lançamento da campanha, a marca lança um novo filme no mês das crianças, buscando lembrar os casais de que existe uma relação amorosa que deve ser celebrada entre eles, além dos filhos. Sabendo que muitas relações esfriam após o nascimento de uma criança, Sonho de Valsa lembra que demonstrações de amor entre os pais pode ser o melhor presente para as crianças, mesmo que elas ainda não entendam", afirma a marca.


Fonte: Brasil Econômico

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Recuse escrever informações pessoais atrás de cheques

A maioria das pessoas que usa cheques faz isso automaticamente. Ninguém pode lhe obrigar a colocar telefone e endereço atrás do cheque. Se o comerciante quiser, peça para ele fazer um cadastro seu, mas colocar seus dados atrás do cheque, não! Não somente por causa de roubos, mas há muita gente que troca seu cheque com outras pessoas e você nem desconfia qual a procedência delas.

O delegado Maurício Guimarães Soares, titular da Delegacia Anti-Sequestros de São Paulo durante uma palestra na Amcham-SP sobre violência e medidas preventivas de segurança que podem ser adotadas, diz que os perfis de uma vítima e do sequestrador mudaram. Há casos de sequestros com pedidos de resgate que variam de R$ 3 mil a R$ 3 milhões. 

A prevenção, acrescenta, implica em mudança de comportamento. Vale observar alguns itens, tais como: saber o que está acontecendo; conscientizar-se que pode acontecer com você; adotar medidas para minimizar riscos.

Soares citou algumas medidas que devem ser incorporadas no dia a dia:

1) Não anotar telefone residencial no verso de cheques, especialmente em postos de gasolina. No caso de assalto ao posto, as informações pessoais podem ser usadas para ameaças, especialmente contra mulheres. Anote sempre o telefone comercial;

2) Não exibir "currículo" no carro, como: adesivo de Faculdade, do Condomínio onde reside e adesivos como: "Eu amo Ubatuba", da academia de ginástica, etc. Um extorsionário deduz desses sinais à vida de pessoa e os usa para fazer ameaças;

3) Evitar compras por telefone ou Internet fornecendo o número do Cartão de Crédito. Peça boleto bancário;

4) O ladrão prefere pessoas desatentas, aproveita-se do elemento surpresa;

5) O objetivo do ladrão é patrimonial e não pessoal. Ele escolhe as vítimas pelo fator comportamental (fato comprovado após entrevistas com vítimas e com marginais;

6) Jamais reagir. Isso só dá certo em filmes. O elemento surpresa é favorável ao bandido, que nunca está sozinho e não tem nada a perder;

7) Manter distância segura do carro da frente, para poder sair numa só manobra, sem bater. Distância segura é poder enxergar pelo menos parte do pneu do carro da frente;

8) O risco de morrer em roubo no sinal de trânsito absurdamente maior do que num sequestro. Nessa situação, mantenha as mãos no volante e tente comunicar-se, indicando claramente o que vai fazer, por ex: Se for tirar o cinto: - Vou tirar o cinto com esta mão, posso? Se pedir a carteira: a carteira está no bolso de trás (ou dentro da bolsa), posso pegar?

9) À noite, calcule tempo e velocidade para evitar parar num sinal vermelho. Não há registro de assalto com carro em movimento.


Fonte: JusNotícias (editado por Marjorie Avelar)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Bancos têm responsabilidade sobre golpes, dizem especialistas

Agência do banco Santander na Avenida Nossa Senhora de
Fátima onde, em 31 de agosto, foram encontrados um
chupa-cabra e um telefone falso. Foto: Arquivo TODODIA

Os clientes de bancos que são vítimas de golpes como “chupa-cabra” e telefone falso dentro de agências devem ser indenizados integralmente pelos bancos por qualquer prejuízo financeiro. É o que apontam advogados especialistas em direito do consumidor, já que os crimes ocorrem em um ambiente que deveria ser seguro. Entretanto, não existe um levantamento estatístico de quantos casos desse tipo ocorrem no País.

A atuação dos criminosos envolve a instalação de um aparelho conhecido como “chupa-cabra” no caixa eletrônico, que deixa o cartão da vítima preso na máquina. Junto com isso, a quadrilha instala um telefone falso com um número 0800, que pode ser contratado por qualquer pessoa física ou jurídica. A vítima faz a ligação acreditando que está conversando com um funcionário do banco, quando na verdade está passando as informações para os bandidos. Outra “estratégia” são os selos colados nos caixas, que possuem o logotipo do banco e um número falso.

Só entre agosto e setembro deste ano, foram ao menos seis casos registrados na RMC (Região Metropolitana de Campinas). No dia 31 de agosto, foi encontrado um chupa-cabra e um telefone falso dentro de uma agência do Banco Santander em Americana.
Já em 13 de setembro, no HSBC do Centro de Nova Odessa, um homem utilizou um telefone falso instalado na agência e ligou para o número 0800 informado. A vítima passou seus dados e os criminosos fizeram movimentações em sua conta.

Segundo o professor e coordenador do curso de especialização de Direito Consumidor da PUC (Pontifícia Universidade Católica), Frederico da Costa Carvalho Neto, a responsabilidade por esse tipo de crime é totalmente do banco. “O caixa eletrônico é um serviço prestado pelo banco. Qualquer prejuízo que o cliente tenha por algo gerado por defeito na prestação desse serviço tem que ser indenizado. O banco tem que tomar conta do equipamento e garantir que esse tipo de situação não aconteça”, disse.

O advogado especializado em direito consumidor e ex-promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo na defesa de interesses difusos Rodrigo Mesquita Pereira também aponta que qualquer falha no serviço é responsabilidade do banco. “É uma questão de regra do direito do consumidor. É claramente responsabilidade do banco, já que nesses casos há uma falha no sistema de segurança que permite essa situação”, comentou.

Para o professor de direito constitucional da PUC Vidal Serrano Junior, a investigação desses casos precisa ser aprimorada. “Os bancos têm total responsabilidade de indenizar integralmente os consumidores. Há a necessidade de uma investigação mais profunda desses casos, porque eles deixam um rastro, com esses telefones e números falsos. Também é preciso melhorar o sistema de segurança dos bancos”, disse.

Fonte: Todo Dia

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Devo, não nego; pago quando puder

* Por Mônica de Cavalcanti Gusmão

É dever de todo credor cumprir a obrigação que assumiu no vencimento combinado; contudo, o consumidor inadimplente não poderá ser exposto a ridículo nem mesmo submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O credor possui o direito de cobrar as dívidas existentes e vencidas, nos limites do exercício regular do direito e não de forma abusiva. É certo que o ato de cobrança, por si só, importa um mínimo de constrangimento até mesmo pelo estado de sujeição que se encontra aquele que deve; no entanto apenas os atos desproporcionais serão ilegítimos.

Bancos e cadastros de dados, pela troca de informações coletadas, passaram a traçar o perfil dos consumidores, pessoas físicas ou jurídicas, quando na concessão do crédito, tornando-se medidas preventivas de realização de maus negócios. Os bancos de dados são os denominados serviços de proteção ao crédito, em que o destinatário é o fornecedor. A entidade realiza o cadastro, mas não o faz em interesse próprio. 

Já nos cadastros os próprios consumidores fornecem os dados, geralmente no momento da aquisição do produto ou serviço. O Código de Defesa do Consumidor dispõe sobre práticas abusivas relacionadas aos cadastros, tais como a vedação do repasse de informações depreciativas sobre o consumidor quando este age no exercício dos seus direitos, bem como prevê sanções de caráter administrativo (art. 56) e penal, no que diz respeito a coação ou constrangimento por afirmações falsas, incorretas ou enganosas na cobrança de dívidas (art. 71).

Os bancos de dados que prestam serviços a terceiros, como por exemplo, SPC e Serasa, têm caráter público, assim como os próprios cadastros internos das empresas, mesmo que passíveis somente de uso pelo próprio detentor. Neste passo, garante-se o direito de defesa para serem questionados seus conteúdos através da garantia constitucional habeas data. A comunicação da inscrição do devedor em cadastro de inadimplentes deve ser imediata, seja positiva ou negativa, sendo obrigação exclusiva da entidade responsável pela manutenção do cadastro, cuja falta poderá acarretar compensação por danos morais (verbete n° 359 da Súmula do STJ). 

As entidades credoras que utilizam os serviços de cadastro de proteção ao crédito devem mantê-los atualizados, de sorte que uma vez recebido o pagamento da dívida, devem providenciar de imediato o cancelamento do registro negativo do devedor, sob pena de a omissão ensejar prejuízos de ordem material e ou moral ao consumidor. Ressalte-se que a informação negativa não poderá ser mantida por prazo superior a cinco anos, contados da data do vencimento da dívida inadimplida ou após consumada a prescrição da pretensão da ação de cobrança.

O STJ vem firmando posição no sentido de não admitir ou reduzir o valor do dano moral na hipótese de devedor contumaz, ou seja, quando da reiteração da conduta do consumidor em não cumprir com o pactuado. Não é possível presumir que o consumidor experimente com mais uma inscrição qualquer sentimento vexatório ou humilhante anormal, porque a situação não lhe seria incomum. Portanto, se a inscrição se der sem a respectiva notificação, ou seja, irregularmente, terá o consumidor apenas o direito de vê-la cancelada. Diz a Súmula n°385 do STJ:

“Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.” No que tange a fixação do quantum a ser indenizado, a Jurisprudência do STJ é no sentido de que o valor da condenação deve ser fixado em termos razoáveis, não se justificando que a reparação venha a constituir-se em punição excessiva à parte que indeniza nem o enriquecimento indevido da parte lesada. 

A valoração deve se dar com moderação, proporcionalmente ao grau de culpa, a capacidade econômica das partes e, ainda, ao valor do negócio, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida e às peculiaridades do caso. 

O professor Sérgio Cavalieri Filho, que muito bem expõe: “Se o juiz não fixar com prudência e bom senso o dano moral, vamos torná-lo injusto e insuportável, o que de resto já vem .ocorrendo em alguns países, comprometendo a imagem da justiça (...) na fixação do quantum debeatur, da indenização, mormente tratando-se de lucro cessante e dano moral, deve o juiz ter em mente o princípio de que o dano não pode ser fonte de lucro (...) qualquer quantia maior importará enriquecimento sem causa, ensejador de novo dano.” (Programa de Responsabilidade Civil. P ed., 2ª tiragem. pág. 78).

Tolerar o mau pagador é uma coisa. Admitir que ele utilize o Judiciário como loteria é outra!

* Mônica de Cavalcanti Gusmão é professora de Direito

Fonte: Monitor Mercantil

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Justiça condena banco a indenizar cliente barrado em porta giratória

A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) derrubou decisão de 1º grau e determinou que um banco indenize em R$ 7 mil um cliente barrado na porta giratória. Mesmo demonstrando não ter nada que oferecesse perigo, ele foi atendido do lado de fora.

O homem esvaziou os bolsos e chegou a levantar a camisa para mostrar que não haveria mais nada para bloquear o acesso. Uma funcionária pegou os boletos que ele trazia e efetuou ela mesma os pagamentos, enquanto o cliente esperava.

Um juiz de Paranaíba, cidade ao leste do Estado de Mato Grosso do Sul, onde ocorreu o caso, já havia negado a indenização. Porém, o cliente recorreu. O desembargador Fernando Mauro Moreira Marinho, relator do processo, argumentou que é responsabilidade do banco se houver transtorno ao passar pela porta giratória.

O fato de ter sido atendido do lado de fora, segundo o magistrado, não pode ser considerado apenas um aborrecimento, pois o dano moral surgiu da postura desrespeitosa do banco, ficando o cliente com a sensação de impotência, revolta e indignação.

A indenização foi fixada em R$ 7 mil, com correção monetária. O valor foi fixado permitindo que a instituição seja responsabilizada pelo ato e que não haja enriquecimento sem causa do cliente.

Fonte: Portal G1

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Dia das Crianças: produto idêntico pode variar até 128%, aponta Procon Goiás

Com a proximidade da comemoração do dia das crianças no próximo dia 12 de outubro, o Procon Goiás está divulgando uma pesquisa de preços de 67 brinquedos, entre bicicletas, bonecas, carrinhos, jogos de tabuleiros, patins, massa de modelar, bolas, etc. A coleta foi realizada em oito estabelecimentos entre supermercados e lojas especializadas.

A tradicional pesquisa de preços de brinquedos divulgada anualmente pelo Procon Goiás, além de informar os preços de uma grande variedade de brinquedos, facilitando assim a pesquisa, tem como objetivo alertar os pais, avós, tios, sobre os seus direitos e deveres na hora da compra evitando dor de cabeça no pós venda e, principalmente, frustrações para os pequeninos.

Ainda de acordo com o órgão de defesa do consumidor goiano, o presente ideal é aquele que além de ir de encontro ao gosto, esteja adequado ao bolso do consumidor e à segurança e saúde das crianças.

Aumento médio anual é de 2,98%

Dos 67 produtos pesquisados, 25 figuraram nesta e na pesquisa de preços do ano passado. Comparando o preço médio de outubro de 2014 com os de agora, podemos afirmar que os brinquedos estão, em média, 2,98% mais caros. No entanto, individualmente, encontramos brinquedos com aumento de até 32,54%. 

É o caso do brinquedo Perfil 5 da marca Hasbro, que no ano passado era vendido ao preço médio de R$ 67,82 e atualmente custa, em  média, R$ 89,89. O tradicional jogo Banco Imobiliário Jr da Estrela, que era comercializado em 10/2014 ao preço médio de R$ 71,20, hoje está custando em média, R$ 81,39, aumento médio de 14,32%.

Dentre os produtos que apresentaram redução no preço está o jogo Imagem e Ação Junior com lousa (1710) da Grow. Em 10/2014 era vendido ao preço médio de R$ 66,97 e atualmente custa R$ 59,97 em média, redução de -10,46%.

Produtos iguais

A palavra de ordem é pesquisar. Isso porque o Procon Goiás identificou variações de preços muito grandes para o mesmo tipo de produto, considerando mesma marca e modelo. Com isso, a pesquisa de preços pode significar uma boa economia no bolso ou, caso a pesquisa não seja feita, pode resultar em prejuízo.

Os preços pesquisados refletem a situação no momento da coleta de preços, o que, com a proximidade do dia das crianças podem sofrer alterações para mais ou para menos, daí a importância de reservar um tempo e fazer a pesquisa de preços com calma, avaliando preços e qualidade do produto.

No caso do jogo Clue – 2 jogadores da Hasbro, o menor preço encontrado foi de R$ 35,00 enquanto o maior chegou a R$ 79,99, variação de 128,54%. O jogo Can Cam da Grow, teve variação entre menor e maior preço de 87,61%, com menor preço a R$ 7,99 e o maior a R$ 14,99. 

A bicicleta aro 12 – Batman – da marca Bandeirante, cuja variação foi de 17,65%, teve os preços oscilando entre R$ 339,99 a R$ 399,99. A boneca Barbie 2 em 1 (CDY61) da Mattel, foi encontrada ao menor preço de R$ 89,99 e o maior a R$ 149,99, variação de 66,67%;

Com variação de 13,97%, o Patinete Hulk 18690 da marca Bandeirante, foi encontrado ao menor preço de R$ 219,00 e o maior chegando a R$ 249,60. O brinquedo Pelúcia Musicial PEPPA (5807) da Estrela teve os preços oscilando entre R$ 104,99 a R$ 139,90, variação de 33,25%.

Pesquisa é a palavra de ordem

Antes de comprar o presente, é importante que saia de casa com a idéia do presente que pretende comprar, claro, após uma pequena conversa com o filho, avaliando quanto poderá gastar, de modo que a compra do presente não resulte em descontrole do orçamento doméstico. 

Pesquisar os preços em pelo menos três estabelecimentos, comparando preço e qualidade, deixando a pressa de lado.

Considere a possibilidade de alternativas à compra do brinquedo. Por se tratar de um feriado nacional, há também opções um pouco mais econômicas de presentear o filho, como um momento de lazer junto dele, seja numa visita ao zoológico, parque de diversões, etc, que além de não pesar tanto no bolso, pode ter uma grande significância para o filho.

Atenção aos seus direitos e deveres na hora da compra

Após escolhido o presente, além de verificar a procedência do produto, esteja atento se o mesmo possui o selo do Inmetro, bem como a faixa etária indicada para o uso do brinquedo. Estes cuidados devem ser observados pois garantem a segurança da criança, indicando que o produto foi fabricado e está sendo comercializado de acordo com as normas técnicas de segurança.

Comprar o presente em mercado forma é muito importante não apenas para garantir a saúde e segurança da criança, mas também uma forma de resguardar os direitos enquanto consumidor caso tenha problemas com o produto. Produtos comercializados em mercado popular e ambulantes, de forma “informal”, apesar de serem mais baratos, podem trazer sérios problemas aos consumidores.

Se para um adulto, adquirir um produto com defeito de fabricação já é um transtorno, é bom nem pensar como será a reação de uma criança diante de um problema como este. Com isso, sempre que possível, peça para que o vendedor abra o produto e verifique se não está faltando peças e, inclusive, verifique o funcionamento do brinquedo, pois chegando em caso e for constatado um problema no funcionamento, além de frustrar as expectativas da criança, o produto deverá ser encaminhado à assistência técnica para reparo, pois o comerciante não é obrigado a efetuar a troca, de acordo com as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Vale lembrar ainda que as regras aplicadas aos produtos nacionais, também vale aos produtos importados. Nestes casos, o manual deve trazer em português e em linguagem clara e precisa, todas as informações sobre o produto, regras de montagem, modo de usar, etc, bem como a identificação do fabricando ou importador e o respectivo CNPJ, dados essenciais para proceder com uma reclamação junto aos órgãos de defesa do consumidor.

Fonte: Procon Goiás

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Greve dos bancários: consumidor deve ter direitos respeitados

Marcada para a manhã de hoje, 6 de outubro, a greve dos bancários deve atingir todo o País. Em meio ao debate entre “patrões e empregados”, o problema sempre sobra para o consumidor, que nem sempre utiliza a internet para pagar suas contas, fazer transferências, entre outros serviços.

Presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) – Seção Goiás, Wilson Cesar Rascovit alerta que o serviço bancário e de compensação de cheque é considerado atividade essencial pela lei de greve, o que significa que a paralisação dos trabalhadores não pode deixar os consumidores sem nenhuma opção. Por isto, ele orienta aos consumidores que não deixem de pagar suas contas, repassando algumas dicas:

  • O consumidor deve procurar pagar suas contas em correspondente bancário (água, luz, telefone, etc.);

  • Os boletos e carnês de lojas que ofereçam produto ou serviço, o consumidor deve pagar direto no próprio estabelecimento comercial;

  • No caso de transações bancárias, poderá fazê-las por telefone, internet ou nos caixas eletrônicos;


“É importante que o consumidor, que saiba ser devedor, tenha a ciência de que não liquidar a fatura, o boleto bancário ou qualquer outro tipo de cobrança, mesmo em período de greve do setor bancário, não o isenta do pagamento, se outro local lhe for disponibilizado para realizá-lo”, explica Rascovit. “Caso o fornecedor não disponibilize ou dificulte outro local de pagamento, o consumidor deve documentar esta tentativa de quitação do débito junto ao Procon.”

O presidente do Ibedec Goiás reforça que o consumidor não pode ser prejudicado ou responder por quaisquer prejuízos causados pela greve. “A responsabilidade do banco pelos prejuízos causados aos consumidores decorre do risco de sua atividade e não pode sobre qualquer pretexto ser repassado ao consumidor.”

Postado por Marjorie Avelar - Analista de Comunicação do Ibedec Goiás

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Senado aprova novas garantias ao consumidor

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 30 de setembro, dois projetos que modernizam e atualizam o Código de Defesa do Consumidor (CDC), de modo a dar mais garantias a quem compra e a quem se endivida. O PLS 283/2012 contém normas sobre crédito ao consumidor e sobre a prevenção ao superendividamento enquanto o PLS 281/2012 cria um marco legal para o comércio eletrônico e o comércio à distância no país.

Frutos das atividades da comissão de juristas que trabalhou por dois anos no ajuste do CDC a uma nova realidade econômica, as duas matérias vão agora a votação em turno suplementar para depois serem encaminhadas à Câmara dos Deputados. O código data de 1990. Tem, portanto, 25 anos. É anterior à estabilização da moeda brasileira e ao início da internet no País.

Com relação às normas de crédito, o texto aprovado institui uma série de mecanismos de prevenção e tratamento extrajudicial e judicial do endividamento excessivo e incentiva práticas de crédito responsável, de educação financeira e de repactuação das dívidas.

Entre as medidas propostas no texto estão a proibição de publicidade com referência a expressões como “crédito gratuito”, “sem juros”, “sem acréscimo”; a exigência de informações claras e completas sobre o serviço ou produto oferecido; a criação da figura do “assédio de consumo”, quando há pressão para que o consumidor contrate o crédito; e a criação da “conciliação”, para estimular a renegociação das dívidas dos consumidores.

"Esse projeto vai na direção de demonstrar à população que precisa tomar cuidado com o endividamento. Nós já temos campanha contra o fumo. É preciso campanha contra o endividamento, que traz prejuízos à saúde mesmo", disse o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator da matéria e também o projeto do comércio eletrônico, que abre uma nova seção no CDC (Lei 8.078/1990).

No caso das vendas à distância, por sites, telefone ou outros meio, entre as novidades implementadas estão a ampliação dos direitos de devolução de produtos ou serviços; das penas para práticas abusivas contra o consumidor e a restrição a propagandas invasivas — os spams, por exemplo.

Fonte: Agência Senado