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quarta-feira, 26 de março de 2014

Internet Banking: você confia?

Com o crescente aumento do acesso à rede mundial de computadores e a popularização dos smartphones, os bancos estão investindo e aprimorando cada vez mais os serviços de Internet Banking.   Segundo os últimos dados do Banco Central do Brasil, mais de 13 milhões de pessoas utilizaram serviços bancários via Internet no ano de 2012.
A comodidade oferecida pelas transações via Internet tem tornado esse tipo movimentação a preferida dos clientes, representando 39% do total de transações bancárias, em 2012, segundo apresentação do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal ,  no 8º Congresso de Meios de Pagamento (CMEP-SP).
Junto com o maior uso da Web crescem as notificações de tentativas de fraude na rede que, em 2012, totalizaram 69.561 notificações, conforme dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br). Esse número corresponde a um aumento de 72% em relação a 2011. Diante desse cenário, o Portal do Consumidor listou 8 passos para você fazer transações online com mais segurança.
1 - Instale um bom antivírus no computador ou outros equipamentos eletrônicos e atualize-o com frequência para uma versão mais recente, facilitando a identificação de possíveis vírus e/ou softwares mal-intencionado.
2 - Digite o endereço do site bancário diretamente no navegador Web. Cuidado para não entrar em sites falsos do seu banco. Essa prática é comum entre os golpistas.
Antes de acessar sua conta, verifique se o endereço do site começa com HTTPS (o S significa SEGURANÇA), dessa forma os seus dados estarão seguros. Outra forma de conferir se o site está protegido é verificar se ele possui o cadeado de segurança na barra de endereços, que garante que o site é 100% confiável.
Veja se seu banco oferece a opção de utilizar um endereço terminado em “b.br”, pois além de ser exclusivo de instituições bancárias, também oferecem recursos adicionais de segurança.
3 - Instale o módulo de segurança oferecido pelo seu banco. Hoje a maioria das instituições possui um modulo/programa de segurança. Ao acessar sua conta online, o banco pede que seja instalado o modulo para garantir a segurança dos dados, senhas etc. Assim, antes de Instalar certifique-se de que o autor do módulo é realmente a instituição em questão.
4 - Habilite sua conta para fazer operações somente com o cartão de segurança e/ou Token, aqueles chaveiros com códigos oferecidos por alguns bancos. Habilitando esse serviço, o cliente só consegue fazer transferências, pagamentos quando digitado o código que aparece no visor do Token, ou na ordem numérica do cartão de segurança.
5 - Não acesse computadores desconhecidos ou compartilhados por mais de uma pessoa como os de Lan House, por exemplo.
6 - Evite usar redes Wi-Fi públicas;
7 - Muito cuidado com e-mails falsos. É comum pessoas receberem mensagens pedindo para fazer atualização de senha e cadastro, mas essa prática não é comum dos bancos. A maioria não envia e-mails que demandem esse tipo de operação.  Caso desconfie de algo, ligue para a instituição para verificar se ele realmente enviou algum e-mail ou solicitação.
8 - Se você acha que foi vítima de um golpe, procure imediatamente seu banco para resolver o problema e tomar atitudes corretas, ou até mesmo bloquear o acesso para proteger sua conta.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febrabran), fazer transações online é considerado seguro. Entretanto, a instituição lembra que o comportamento do usuário é fundamental para garantir a segurança no uso da Internet em transações bancárias.  Assim, o consumidor deve tomar as medidas de segurança listadas acima ao usar computadores, smartphones e/ou outros equipamentos móveis para acessar suas contas, aproveitando a comodidade do serviço com mais tranquilidade.

#Fail: estudo mostra principais reclamações de consumidores no Twitter em 2013

Um estudo conduzido pela E.life apresentou as principais reclamações no Twitter em 2013 e classifica o perfil dos consumidores. A pesquisa reuniu e analisou os mais de 521 mil depoimentos entre janeiro a dezembro do ano passado, a E.life utilizou o software Buzzmonitor, que varreu a twitosfera e coletou todos os dados relacionados ao mercado ligado ao termo #Fail.
As empresas de telefonia móvel e fixa, de eletrônicos, emissoras de TV, instituições de ensino e alimentos foram as mais criticadas na rede social. No caso das operadoras, que ficaram entre as mais citadas com 15.757 menções negativas, o mau funcionamento da internet e a cobertura do sinal, a falta de atendimento do SAC, a comparação de serviços e produtos entre as concorrentes e os problemas nas faturas foram os tópicos que se destacaram.

O segundo lugar ficou com as marcas de aparelhos eletrônicos, com 9.259 depoimentos negativos. As principais ocorrências estão relacionadas ao preço alto dos aparelhos, comparação entre marcas, vantagens e desvantagens e a falta de assistência técnica.
Já na categoria emissoras de TV, com 7.230 depoimentos, o dado curioso é que em 2012 esse grupo não atingiu um número significativo de citações para ser avaliado, enquanto em 2013 ocupou o terceiro lugar.
Conforme a análise da E.life, isso se deve aos reality shows e aos capítulos finais das novelas. Nessa categoria as razões da insatisfação são a grade de programação e a comparação entre programas.
                       
As instituições de ensino, em quarto lugar, foram citadas 3.397 vezes e as queixas estão relacionadas ao vestibular, como por exemplo, a demora na entrega dos resultados, erro de conferência de provas, erro no sistema e notas divulgadas. 
E, por fim, as empresas de alimentos, que em 2012 ocupavam o 2º lugar em número de reclamações, foram mencionadas 2.686 vezes, caindo para o 5º lugar. Nesse caso a insatisfação ficou por conta do produto adquirido ser diferente do que foi anunciado, das propagandas e do preço.

Para ter acesso ao estudo #Fail 2014 basta acessar o site do Buzzmonitor e se cadastrar.