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terça-feira, 20 de maio de 2014

As dez coisas que os smartphones estão substituindo ou já substituíram

A chegada dos smartphones no mercado foi um momento muito marcante para o setor tecnológico que provocou diversas mudanças. Tanto que com suas funcionalidades, parte dos serviços que existiam antes está sendo deixada de lado.

Aos poucos, os celulares inteligentes estão conquistando o mundo e empurrando outros aparelhos e serviços para a margem. Veja abaixo as dez coisas que estão se tornando obsoletas por causa dos smartphones:
 
1- Agenda
 
No final do mês de outubro já é possível encontrar agendas do próximo ano, mas com os smartphones ficou muito mais simples anotar datas e compromissos. Não é necessário ficar olhando toda manhã, eles podem mostrar notificações quando o usuário tiver algum compromisso.
 
2- Bloco de anotações
 
O bloco de anotações e a caneta no bolso são coisas do passado. Com um smartphone, é possível fazer anotações simples, sincronizar seu conteúdo entre diversos aparelhos ou mesmo compartilhar o conteúdo com outras pessoas. Ainda existem aplicativos que facilitam mais a tarefa de anotar informações.
 
3- Calculadora
 
Hoje, os dispositivos inteligentes vêm com uma calculadora integrada, que são extremamente úteis no dia a dia. Algumas têm até funções avançadas de cálculos disponíveis apenas em calculadores científicas.
 
4- Câmera
 
Se antes todo mundo queria ter uma boa câmera fotográfica, hoje as pessoas querem ter smartphones com boas câmeras. Existem dispositivos com até 40 megapixels e isso fez com que as câmeras compactas fossem deixadas de lado.
 
5- Despertador
 
Os despertadores também foi aposentado pelos smartphones. Além de ter a hora na tela principal, é possível programar alarmes: dias da semana, soneca, repetições, tudo pode ser escolhido. E ainda dá para escolher a sua música preferida.
 
6- Máquina de cartão
 
Antes, quando se ia realizar o pagamento em um estabelecimento, era preciso verificar se o local tinha a máquina certa para passar o cartão de débito ou crédito. Hoje já existem dispositivos que são conectados aos smartphones sem precisar se preocupar com a bandeira do cartão.
 
7- MP3 Player
 
A Apple revolucionou o mercado da música com seu iPod e o iTunes.  Porém, nos últimos anos as vendas do aparelho estão caindo, assim como outros modelos de tocadores de MP3. Os smartphones não somente carregam músicas dentro de si, como também podem ter aplicativos como Rdio e o Spotify.
 
8- Navegador GPS
 
Muitos smartphones têm um GPS embutido e andar com um aparelho só para navegação dentro do carro está acabando. Além disso, aplicativos como o Waze ou o Google Maps são capazes de fazer as mesmas tarefas que o GPS.
 
9- Relógio
 
Hoje o relógio de pulso é mais uma questão estética do que necessidade. Um simples movimento de tirar o smartphone do bolso ajuda a consultar a hora.
 
10- Videogames portáteis
 
A Nintendo ganhou um grande mercado com o lançamento do seu primeiro videogame portátil, o GameBoy. Hoje, para se divertir de maneira rápida, é só baixar um joguinho no smartphone.

Fonte: Infomoney

Vazamento de dados na internet: a culpa é de quem?

Regular um ambiente como a internet requer muita análise, disruptura e arrojo jurídico, qualidades que ainda se encontram em processo neste ambiente. A recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que dá ao cidadão europeu o direito de exigir ao Google que apague dos resultados de busca links para notícias e outras páginas da web ligadas a pesquisas sobre seu nome levanta uma discussão tão complexa para sociedade e tribunais quanto a própria natureza do sistema de busca.

A sentença, que se aplica apenas a mecanismos como Google e Bing, exime outros sites onde as informações foram originalmente publicadas (páginas de jornal e portais, por exemplo) - estes permanecerão intactos após a eliminação do link no buscador. O que mudou é que, no entendimento do TJUE, as ferramentas de busca também são responsáveis pelos dados pessoais exibidos nos seus resultados. Até então, entendia-se que esses sites eram isentos de responsabilidade por apenas agregarem de links para sites de terceiros.

Enquanto alguns especialistas argumentam que sites de buscas não são responsáveis pelo conteúdo que agregam, e que a sentença viola os princípios básicos da Internet e do acesso à informação, outros afirmam que os buscadores também são responsáveis pelos links, já que processam a informação.

Para agravar a situação, o TJUE não detalhou quais parâmetros serão levados em consideração na hora de aplicar a sentença. A decisão vai mais pelo lado de controlar o que será acessado e por quem.

Como a sentença veio do tribunal máximo da união europeia, o Google não pode recorrer da decisão, e já anunciou esta semana que criará uma ferramenta para os usuários europeus eliminarem os links até o final deste mês. Disse que é complexo, mas que está trabalhando nisso. Entretanto, se um caso for parar na justiça ele será avaliado pelos tribunais dos países do bloco europeu, cuja função é implementar os entendimentos da alta corte. Ao final, caberá a um juiz determinar o que deve ser apagado, ou “esquecido” - termo usado.

Do lado dos buscadores, um dos argumentos mais fortes que circula na rede é sobre o registro histórico: como decidir quando um fato que já foi relevante no passado deixará de ser relevante no presente a ponto de ser eliminado das buscas? Casos políticos e crimes ao consumidor, por exemplo, além de trazer informações de forma ágil e moderna, constrói uma memória virtual gratuita e essencial para todos - sobretudo para futuras gerações – quando pesquisados com a devida parcimônia e discernimento das fontes.

Dependendo da forma como esta sentença for interpretada em futuras decisões judiciais, contudo, empresas como Google e Microsoft (detentora do buscador Bing) poderão ter complicações em seus negócios, vide maior dificuldade do internauta para encontrar por meio destes sistemas determinadas informações e também para sites de conteúdo, que poderão ter seus links eliminados dos buscadores de uma hora para outra.

Não me parece lógico que em uma sociedade democrática, onde até antecedentes criminais podem ser cancelados depois de um tempo, que a Internet seja para algumas pessoas uma condenação à perpetuidade. O mais capcioso nisso tudo é pensarmos que a sentença não elimina totalmente a informação da rede, coloca os buscadores como aziago na história e cria uma cortina de fumaça no ponto central da questão: A culpa é de quem, do personagem, do narrador ou do corvo?

Fonte: Consumidor Moderno/UOL