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quarta-feira, 25 de março de 2015

Após queixa de consumidora, taxistas são proibidos de verem telefone de clientes no Easy Taxi

Cansada de ter que lidar com casos de assédio durante e depois de corridas de táxi chamados por aplicativos, a brasileira Ana Clara Leite resolveu fazer um abaixo assinado online pedindo mudanças no funcionamento do aplicativo Easy Taxi. A iniciativa deu tão certo que, com o apoio de mais de 27 mil assinaturas virtuais (em um tipo de petição online), conseguiu algo que muitas mulheres esperavam há tempos: uma solução que impedisse os taxistas do aplicativo Easy Taxi de ver o telefone do cliente, o que permitia contatos diretos e até mesmo cantadas e assédios em casos mais extremos.

No abaixo assinado, ela pedia que a Easy Taxi permitisse ao cliente escolher se quer ou não divulgar seus dados (incluindo telefone e nome) ao taxista na hora da corrida. “Utilizo com frequência aplicativos para chamar táxis, mas me preocupo com o risco que eu e outras mulheres corremos. Conheço muitas que viveram situações de assédio em uma corrida de táxi. Eu mesma já passei por momentos tensos. Além disso, outras têm sido assediadas após a corrida por mensagens de texto e WhatsApp, uma vez que os aplicativos dão os dados da passageira aos taxistas”, afirma Ana na abertura do texto da petição, que conseguiu a vitória no caso na última quarta-feira, dia 18.

Presidente da Easy Taxi entra em contato com a cliente

A conquista foi celebrada por Ana em uma rede social: “Vitória! A Easy Taxi ouviu a voz de mais de 27 mil pessoas que exigiram medidas contra o assédio através de seu aplicativo! O presidente da Easy Taxi me telefonou e disse que eles adotarão em até três meses uma solução definitiva: um sistema VOIP que permite a comunicação entre taxista e passageira, mas os números de telefone não ficam visíveis”, alegou a consumidora.

Ainda segundo Ana, enquanto a medida definitiva não é adotada, a Easy Taxi forneceu uma solução temporária para os clientes: um e-mail para que as pessoas possam pedir que seu número de celular seja retirado do aplicativo. Para isso, é preciso enviar um e-mail para telefone@easytaxi.com.br e pedir a retirada de seu número. 

Posição Easy Taxi

“A empresa tem a segurança como uma de suas prioridades, por isso conta com inúmeras ferramentas e processos para garantir esse princípio. Todos os taxistas cadastrados passam por um processo rigoroso de cadastro, com conferência de documentação e de antecedentes criminais.

Os taxistas são treinados para seguir a política de conduta do aplicativo e, caso não respeitem as normas ou recebam avaliações negativas dos passageiros, podem ser suspensos temporariamente ou em definitivo do uso da ferramenta. 

Em casos de denúncia por email (contato@easytaxi.com.br) ou telefone (11 4003 2498), o taxista é suspenso imediatamente. Em seguida, o caso é investigado – assim reduzindo o risco de reincidência. Caso o taxista seja isento de culpa, ele é desbloqueado.  Mais de 15% dos taxistas cadastrados na ferramenta já foram/estão suspensos, garantindo, assim, um melhor serviço para os passageiros.

A empresa já está trabalhando em uma solução definitiva que realiza telefonemas entre passageiro e taxista sem mostrar nem armazenar o telefone um do outro. O uso será bem simples: ao clicar no botão “ligar para taxista” o passageiro será conectado ao profissional por uma plataforma que mantém o número de ambos oculto.

Essa ferramenta estará automaticamente disponível para os taxistas e passageiros dentro de dois a três meses. Enquanto isso, já temos uma solução temporária para que nossos passageiros possam escolher se querem ou não ter o seu número revelado ao taxista, basta mandar um e-mail para telefone@easytaxi.com.br e solicitar a retirada do seu número do app. Um e-mail de confirmação será enviado em seguida.”

Fontes: IDG Now e Reclame Aqui

Inflação, desemprego e alta de juros elevam inadimplência com cheque, diz Serasa

O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi 2,19% em fevereiro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. O número é maior que o registrado no levantamento anterior, em janeiro (2,06%) e também há um ano, em fevereiro de 2014, quando foi 1,99%. 

Este resultado foi o segundo maior para um mês de fevereiro, em toda a série histórica, perdendo apenas para a inadimplência de 2,32% registrada em fevereiro de 2009.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência com cheques, em todo país, reflete as dificuldades financeiras dos consumidores neste início de ano. “Essas dificuldades estão sendo determinadas pela a alta da inflação, pelo aumento do desemprego, e pelas sucessivas elevações das taxas de juros”, dizem.

Na região Norte, a devolução de cheques em fevereiro foi 7,20% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,31% registrada em janeiro. Em fevereiro de 2014 esse percentual chegou a 4,03% do total de cheques compensados na região. No Nordeste essa taxa chegou a 6,28%, superior à de janeiro, quando alcançou 5,54%. Em fevereiro do ano passado, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos nessa região havia sido 3,85%.

No Sudeste, a devolução de cheques foi 1,32% do total, maior que a registrada em janeiro (1,25%). Na comparação com fevereiro de 2014, o resultado foi menor (1,55%). Na Região Centro-Oeste, esse número foi 5,01%, superior ao verificado em janeiro (4,75%) e em fevereiro do ano passado (2,81%).

Na região Sul, a devolução de cheques em fevereiro foi 4,50% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,29% registrada em janeiro. Em fevereiro do ano anterior, a devolução de cheques também foi menor (2%) que o levantamento mais recente.

Fonte: Agência Brasil