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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Brasileiros já vivem 30 anos a mais; previdência social é maior preocupação

Tempo de vida do brasileiro cresceu 11,24 anos de 1980 a 2010


O Brasil está entre os países da América Latina que mais realizaram progressos na expectativa de vida de sua população: entre 1970 e 2010 a expectativa aumentou em 30 anos. Outros países da região também conquistaram progressos semelhantes, como Costa Rica, Equador e República Dominicana, enquanto a maioria conseguiu ganhos entre 20 e 30 anos. Com avanços menores, Guiana, Haiti, Suriname e Uruguai aumentaram a média em 15 anos ou menos no mesmo período.

Os dados são do relatório intitulado “O Fardo Global da Doença: Gerando Evidências, Conduzindo Políticas”, edição regional para América Latina e Caribe, lançado no último dia 4 de outubro e produzido pela Rede de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial junto ao Instituto de Métrica e Avaliação em Saúde e a Universidade de Washington. 


O tempo de vida do brasileiro cresceu 11,24 anos entre 1980 e 2010. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE), a expectativa ao nascer atingiu 71,2 anos para homens e 74,8 anos para mulheres em 2013. Esses números vão subir para 77,8 anos e 81 anos, respectivamente, em 2060, o que vai representar ganhos médios de 6,6 anos de vida para os homens e de 6,2 anos para mulheres.

Com isso, surge uma nova questão que vai além dos âmbitos de saúde: o inchaço previdenciário no Brasil, causado pelo aumento no número de aposentadorias por idade e invalidez. Segundo o especialista em direito previdenciário André Viz, apenas o fator previdenciário, em vigor desde 1999 no Brasil, não será suficiente para conter o saldo negativo nos cofres do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

“O aumento da expectativa de vida e a queda da mortalidade em todas as faixas etárias impõem a todo o país a necessidade de se discutir as políticas previdenciária e assistencial das próximas décadas, quando a população será maior e mais velha”, diz a presidente do IBGE, Wasmália Bivar. 

O aumento da expectativa de vida da população está relacionado à queda da mortalidade, possivelmente alcançada devido aos avanços na área médica e uma preocupação maior com saúde e bem estar, conceitos relativamente “novos” no Brasil e que hoje eclodiram e tornaram-se uma preocupação cotidiana em quase todas as camadas sociais.


Fonte: Consumidor Moderno/UOL

Governo federal altera regra para concessão de seguro-desemprego

O governo alterou uma das regras para a concessão de seguro-desemprego. O trabalhador que solicitar o benefício a partir da segunda vez, dentro de um período de dez anos, terá que fazer curso com o mínimo de 160 horas para receber o pagamento. Antes, o curso deveria ser feito a partir do terceiro pedido de seguro-desemprego no prazo de dez anos. A alteração está no Decreto n° 8.118 publicado na edição de sexta-feira, 11 de outubro, do Diário Oficial da União.

O curso, com o mínimo de 160 horas, deve ser de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional. No ano passado, o Decreto n° 7.721, de 16 de abril, havia instituído a condicionalidade do curso.

O seguro-desemprego é uma assistência financeira temporária a trabalhadores desempregados sem justa causa para auxiliá-los na manutenção e na busca de emprego e inclui ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.


Fonte: Agência Brasil