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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Azul lançará voos diretos de Goiânia para Natal, Fortaleza e Porto Seguro

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras vai lançar, no dia 28 de dezembro, voos sem escalas partindo de Goiânia para três destinos do litoral brasileiro: Natal (RN), Fortaleza (CE) e Porto Seguro (BA). Além de mais práticos, os trechos garantem conforto e economia de tempo. 

Em períodos de baixa temporada, a viagem para os destinos citados requer ao menos duas escalas. Os voos diretos serão operados até o dia 25 de janeiro, e acontecem todo sábado.
A Azul Viagens Goiânia dá algumas dicas de viagem para réveillon e férias de janeiro. Confira:

Réveillon

Goiânia / Fortaleza - Sete noites com café da manhã no Vila Galé Fortaleza (quatro estrelas), passagem aérea ida e volta, traslado aeroporto / hotel / aeroporto. Cerca de R$ 4.590
Goiânia / Natal - Sete noites com café da manhã no Pontalmar Praia Hotel (quatro estrelas), passagem aérea ida e volta, traslado aeroporto / hotel / aeroporto. Cerca de R$ 3.700
Goiânia / Porto Seguro - Sete noites com café da manhã no Hotel Brisa da Praia (quatro estrelas), passagem aérea ida e volta, traslado aeroporto / hotel / aeroporto. Cerca de R$ 2.680. 

Férias de janeiro

Goiânia / Fortaleza - Sete noites com café da manhã no Blue Tree Premium Fortaleza (quatro estrelas), passagem aérea ida e volta, traslado aeroporto / hotel / aeroporto. Cerca de R$ 2.350
Goiânia / Natal - Sete noites com café da manhã no Hotel Marsol Beach Resort (quatro estrelas), passagem aérea ida e volta, traslado aeroporto / hotel / aeroporto. Cerca de R$ 2.245
Goiânia / Porto Seguro - Sete noites com café da manhã no Transoceânico Praia Hotel (quatro estrelas), passagem aérea ida e volta, traslado aeroporto / hotel / aeroporto. Cerca de R$ 1.910

Fonte: A Redação (Goiás)

Lulu e Tubby ferem a Constituição do Brasil

Lulu. Talvez essa tenha sido a palavra mais mencionada nas redes sociais durante as duas últimas semanas. O aplicativo chegou ao Brasil e provocou polêmica ao permitir que as mulheres avaliem os homens. Como revanche, um grupo de brasileiros divulgou que lançaria nesta quarta-feira o app Tubby: "Sua vez de descobrir se ela é boa de cama".
Homens e mulheres são avaliados em aplicativos. Foto: Reprodução
Enquanto internautas discutem sobre o tema e os aplicativos viram o assunto de rodas de conversa, Arnon Velmovitsky, advogado especializado em Direito do Consumidor, alertou ao SRZD sobre o que os apps podem trazer aos usuários. Segundo ele, o Lulu e o Tubby ferem a Constituição do Brasil. "Estão sendo violados os direitos mais caros de uma pessoa, que são a sua honra, sua privacidade, sua intimidade e sua imagem", afirmou.
Segundo o especialista, aqueles que se sentirem lesados com a forma como foi descrito, devem entrar com uma ação contra o aplicativo. De acordo com Arnon, pelo menos dois incisos do Artigo 5º da Constituição brasileira são feridos. Para ele, "são duas questões constitucionais bastante relevantes".
O de número quatro diz respeito ao anonimato. Ao baixar o Lulu, as mulheres têm a garantia de que não será revelada a sua identidade. O advogado afirma que o inciso impede justamente isso."A Constituição diz que 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'. Então eu posso me manifestar contra as pessoas, mas não posso me esconder no manto do anonimato".
Lulu. Foto: Reprodução
A outra questão problemática nos aplicativos é em relação aos danos causados. De acordo com o inciso dez do Artigo 5º, os direitos constitucionais não devem ser violados. O texto diz que "são invioláveis a intimidade, a privacidade, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito de indenização por dano material ou moral decorrente da sua violação". "O aplicativo está ferindo vários direitos do consumidor. Esses quatro pilares são muito caros ao consumidor", garante Arnon.

Além da Constituição, Arnon diz que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) também possui artigos que são violados pelos aplicativos. Segundo o Artigo 8º, "os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou à segurança dos consumidores". O especialista afirma que os consumidores são lesados ao estarem no app sem dar uma autorização. "Isso traz uma instabilidade. Eu acho que o que mais causa constrangimento é você ser avaliado sem a sua autorização".

Todos os perfis que aparecem no Lulu e no Tubby são vinculados ao Facebook. Ao registrar a conta na rede social, o usuário assina um termo em que aceita que a empresa de Mark Zuckerberg use algumas de suas informações como públicas. Segundo Arnon, o Facebook "tem toda a responsabilidade do mundo". "Ele não pode ceder os dados sem a autorização das pessoas. Por mais que nas entrelinhas ele coloque uma cláusula dizendo isso, ele não pode fazer, ainda mais para um aplicativo", afirma.
De acordo com o advogado, a rede social também pode ser processada. "Se ele cedeu para uma atividade escusa, contra a lei, contra a Constituição, ele responde pelos atos. Mesmo com autorização eu não posso pegar e, fazendo uma caricatura, ceder para os traficantes uma lista de eventuais consumidores de droga", compara. Para Arnon, a empresa da Zuckerberg "vai responder pelo mau uso das informações que ele cedeu". "O Facebook colocou em risco a segurança dos seus assinantes. E vai responder por isso", disse.
MP abre inquérito contra aplicativos e Facebook
Tubby. Foto: ReproduçãoSegundo o especialista, o Código de Defesa do Consumidor garante que qualquer um que participe dos aplicativos, direta ou indiretamente, seja punido. "O CDC estabelece que todos aqueles que são os copartícipes no dano, respondam de forma solidária. O consumidor pode entrar com uma ação contra o Facebook, contra o Lulu ou contra os dois".
Programado para ser lançado nesta quarta-feira (4), o Tubby teve lançamento adiado em 48 horas. Feito como uma versão masculina do Lulu, o aplicativo tem classificações mais agressivas, como #engoletudo e #curtetapas. Arnon alerta para os homens, já que, em alguns casos, a Justiça pode enquadrá-los na Lei Maria da Penha. "Dependendo do grau de intensidade que forem essas agressões, elas podem ser até mais forte do que uma agressão física. É até possível esse enquadramento, vai depender do magistrado".
Especialista em Direito do Consumidor, o advogado sabe que toda essa polêmica poderia ter sido evitada. "Hoje o homem tem vários instrumentos, como a rede social, que deveriam ter um filtro para evitar esse tipo de aplicativo que traga mais dor do que satisfação aos consumidores".
Além da Constituição e do CDC, Arnon acredita que os dois aplicativos ferem a moral do ser humano. "Não pode nem para lá e nem para cá. Isso independe do sexo, é uma questão de respeito ao ser humano", disse ao SRZD.