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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Cliente pode poupar até R$ 6 mil ao financiar carro popular, aponta pesquisa da Fundação Proteste

Preço de carro à vista é sempre mais baixo. Se optar pelo
financiamento, fique de olho no Custo Efetivo Total (CET)

O consumidor que financiar um carro popular pode economizar R$ 6 mil – ou até mais – somente pesquisando as diferenças de custo entre os bancos, sem precisar aumentar o valor da entrada, nem encurtar o prazo de pagamento ou muito menos abrir mão de algum recurso do veículo.
É evidente que o preço à vista é sempre o mais baixo; porém, uma vez que se tenha optado pelo financiamento, é possível evitar desperdícios ao se informar sobre o Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo, que inclui a taxa de juros, a tarifa de cadastro, o registro de gravame e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), entre outros gastos.
Uma pesquisa da Fundação Proteste analisou o CET do financiamento nos seis maiores bancos do país. A entidade escolheu quatro modelos de veículos 1.0. Em todos os casos, foi considerada uma entrada de 40%, mais o financiamento em 24 ou 48 meses.
Um Uno Vivace 1.0, que sai por R$ 30,7 mil à vista, se for financiado pela Caixa em 48 meses terá um CET de 15,11% ao ano, de modo que cada parcela fica em R$ 504. No Bradesco, o custo é de 30,64% ao ano, com parcelas de R$ 631 mensais. Com isso, o consumidor pagará, pela Caixa, um valor total de R$ 36,5 mil ao final de quatro anos. Já pelo Bradesco, o carro custará R$ 42, 6 mil, uma diferença de R$ 6,1 mil.

FINANCIAMENTO EM 48 VEZES (40% DE ENTRADA)

CarroPreço à vista (R$)Maior valor final* (R$)Menor valor final** (R$)
Uno Vivace30.70042.573 (Bradesco)36.483 (Caixa)
Gol Geração 631.50043.551 (Bradesco)37.329 (Caixa)
Classic 1.028.90039.861 (Bradesco)34.171 (Caixa)
Fiesta Rocam Hatch29.90041.430 (Bradesco)35.505 (Caixa)
  • * Maior custo efetivo total (CET) encontrado: 30,6% ao ano, no Bradesco
  • ** Menor CET: 15,1% ao ano, na Caixa
  • Fonte: Proteste. Bancos pesquisados: BB, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander

FINANCIAMENTO EM 24 VEZES (40% DE ENTRADA)

CarroPreço à vista (R$)Maior valor final* (R$)Menor valor final** (R$)
Uno Vivace30.70036.250 (HSBC)33.651 (Caixa)
Gol Geração 631.50037.074 (HSBC)34.435 (Caixa)
Classic 1.028.90034.002 (HSBC)31.525 (Caixa)
Fiesta Rocam Hatch29.90035.299 (HSBC)32.750 (Caixa)
  • * Maior custo efetivo total (CET) encontrado: 30% ao ano, no HSBC
  • ** Menor CET: 15,1% ao ano, na Caixa


Fonte: UOL

Dia das Crianças: brinquedos seguros devem ter o selo de conformidade do Inmetro


Especialistas já confirmaram o caráter estimulante da brincadeira na coordenação motora, no desenvolvimento social e mental da criança. Logo, o principal componente dessa experiência, o brinquedo, não pode estar em desacordo com as normas. Caso contrário, a brincadeira pode causar sérios danos à saúde de seu filho.
Brinquedos são certificados compulsoriamente, ou seja, somente podem ser comercializados caso atendam ao regulamento vigente. Porém, existem muitas fabricações clandestinas, cujos produtos irregulares imitam a aparência do original e acabam por confundir consumidores que estão a procuras de baixos preços. Mas não se deixe enganar, pois os brinquedos disponíveis no mercado informal colocam em jogo a segurança, a saúde e, em alguns casos, a vida da criança. 

Nos anos 1997, 2003 e 2008 o Inmetro realizou ensaios em brinquedos piratas apreendidos pela fiscalização. Em nenhum destes testes os produtos ilegais foram considerados em conformidade com o regulamento. De acordo com o relatório referente aos ensaios de outubro de 2008, foram encontradas as seguintes irregularidades:
  • Bordas, projeções e pontas cortantes, que podem cortar a criança ou serem engolidas por elas;
  • Cordas e sacos plásticos, podendo causar estrangulamento ou sufocação;
  • Ruídos com nível acima do permitido;
  • E, em um dos brinquedos, foi atestada a presença de um metal pesado chamado bário que é tóxico e poder ser letal dependo da quantidade ingerida, além de poder provocar retardo mental e não desenvolvimento físico.
Essa regularidade na reprovação dos produtos, nas três análises, retrata que os problemas  encontrados nos brinquedos chamados popularmente de “genéricos” não são pontuais. Por isso, torna-se imprescindível mais atenção aos produtos antes da compra e antes que ele seja exposto à criança. Lembre-se que pequenas atitudes suas, podem prevenir grandes danos à saúde de seu filho.
Confira as orientações do Inmetro:
Algumas informações devem ser observadas nos brinquedos antes da compra:
a) Exigir a presença do selo do Inmetro (selo da identificação da conformidade, que indica que o brinquedo foi submetido a ensaios e atende a requisitos mínimos de segurança), demonstrado abaixo.
brinquedos_selo
b) Selecionar brinquedo adequado à faixa etária da criança, observando cuidado quando da entrega a crianças com diferentes faixas etárias.
 brinquedos_selofaixa etária
c) Comprar no comércio formal, preferencialmente em estabelecimentos tradicionais e jamais no comércio informal, exigindo Nota Fiscal.
d) Ler as instruções de uso antes da entrega a criança, retirar preliminarmente a embalagem, ter cuidados com grampos e outros objetos da embalagem.

Greve dos bancos: tributos vencidos a partir de 30 de setembro podem ser pagos por canais alternativos

No caixa eletrônico, cliente deve apertar opção pagamentos após 
inserir cartão e senha para quitar tributos / Foto: Nicolas Gomes

Os correntistas afetados pela greve dos bancos já podem usar os canais alternativos para pagar os tributos vencidos a partir do dia 30 de setembro (ontem). Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que os pagamentos podem ser feitos pelos caixas eletrônicos, pela internet, pelas centrais telefônicas dos bancos e nos correspondentes bancários – estabelecimentos comerciais autorizados a fazer operações bancárias.
A entidade também lembra que contas pessoais, como aluguéis, de água, luz, telefone, celular, internet, licenciamento de veículos, renovações de seguros, financiamentos e empréstimos também podem ser pagos pelos meios alternativos. Segundo a Febraban, as transações eletrônicas equivalem a 42% de todas as operações bancárias.
As datas de vencimentos dos tributos federais podem ser conferidas na seguinte página:http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/agenda/2013/AgeSet13.pdf.
Os clientes que usam o caixa eletrônico devem apertar a opção pagamentos após inserir cartão e senha. Os correntistas que usam a internet devem entrar no site do banco, digitar o número da conta e a senha, clicar em pagamentos e depois em tributos. Algumas operações estão registradas no número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do cliente. Caso não esteja, basta digitar o número do documento e concluir a operação digitando novamente a senha.
Quem faz o pagamento por telefone deve ligar para os números disponíveis no site do banco e no verso dos cartões de crédito e débito. Depois de digitar o número da conta e a senha, o cliente deve ir na opção pagamentos e informar todos os dados necessários para concluir a operação.
Para usar os correspondentes bancários, os correntistas devem procurar um estabelecimento comercial conveniado com o banco. O endereço dos correspondentes credenciados está disponível nas páginas dos bancos na internet. O pagamento deve ser feito em dinheiro ou em cheque.
Em greve há 12 dias, os bancários pedem reajuste de 11,93%, que representa 5% de ganho real (acima da inflação), além de cláusulas sociais, como o fim do assédio moral. Os bancos oferecem reajuste de 6,1%, exatamente a correção pela inflação nos últimos 12 meses. Em nota, a Fenaban, braço de negociações trabalhistas da Febraban, informou que tem uma prática de negociação pautada pelo diálogo e pela valorização da Convenção Coletiva do Trabalho, mas queixou-se da “intransigência” dos líderes sindicais.

Conselho Monetário amplia em 30% limite para compra de imóveis com recursos do FGTS

Sonho mais acessível: valor de imóvel que pode ser financiado
com recursos do FGTS  subiu de R$ 500 mil para R$ 650 mil

Os mutuários que compram imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão financiar unidades de maior valor. O Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou os valores máximos dos imóveis que podem ser adquiridos por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
O valor dos imóveis que podem ser financiados com recursos do FGTS subiu de R$ 500 mil para R$ 650 mil (elevação de 30%). Para os mutuários de quatro unidades da Federação – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal – o limite foi elevado de R$ 500 mil para R$ 750 mil (50%). O limite não aumentava desde abril de 2009.
A medida entra em vigor a partir do dia de hoje (1º de outubro) e só vale para novos financiamentos. De acordo com o chefe adjunto de Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Júlio César Carneiro, o limite foi elevado para corrigir a inflação acumulada no período, que variava de 22% a 29% dependendo do índice. No caso dos materiais de construção, o aumento de preços foi ainda maior. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) acumula alta de 36,43%.
Além disso, ressaltou o técnico do BC, as empresas de construção civil e as próprias instituições financeiras pediam o reajuste do limite há pelo menos dois anos. “Os bancos reclamavam que o valor estava baixo demais para financiar unidades habitacionais”, explicou.
Em relação ao limite para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, Carneiro disse que o CMN optou por estabelecer um teto diferenciado para adequar os financiamentos às características do mercado imobiliário dessas unidades da Federação. “O crescimento do mercado e dos custos nessas regiões justificaram o limite de R$ 750 mil”, declarou.
O técnico do Banco Central disse ainda não acreditar que a elevação do limite vá inflacionar o preço dos imóveis. “Os limites foram reajustados em percentuais menores que a inflação”, justificou.
O CMN também mudou a parcela do valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS. Pela regra anterior, até 90% do valor podia ser financiado. Agora, o percentual ficou em 90% para os financiamentos que usam o Sistema de Amortização Constante (SAC), cujas parcelas começam mais altas, mas o abatimento do saldo devedor ocorre mais rápido. Para os demais sistemas de amortização, o percentual foi reduzido para 80%.