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quinta-feira, 12 de março de 2015

Dói no bolso do correntista: serviço de extrato bancário subiu 28%, aponta Procon Goiás

A onda dos aumentos, as tarifas bancárias, uma das principais receitas dos bancos públicos e privados, não ficaram de fora e estão pesando mais no bolso do correntista. Esse é o resultado de um levantamento de preços de tarifas bancárias realizado por técnicos do Procon Goiás, entre os dias 27 de fevereiro e 10 de março deste ano, período em que foram levantados os preços de 20 tipos de tarifas bancárias em oito bancos da capital.

Veja os principais pontos do levantamento feito pelo Procon Goiás:

1) Fornecimento de extrato teve aumento médio de quase 28%

Com o preço médio da tarifa atual, comparado com o preço praticado há exatos 12 meses, a tarifa de fornecimento de extrato de um período, nos guichês de atendimento pessoal, registrou um aumento médio de 27,83%. Em fevereiro de 2014, o preço médio da tarifa era de R$ 2,34 e, atualmente é de R$ 2,99.

No caso de perda do cartão com função débito, o custo desta tarifa para a emissão de um novo cartão, teve aumento médio de 26,03%, passando de R$ 6,08 em fevereiro de 2014 para R$ 7,66 atualmente.

No caso da realização de um saque nos guichês de atendimento pessoal, o aumento médio foi de 7,54%, subindo de R$ 2,04 para R$ 2,19, em média.

2) Variações entre o menor e maior valor praticado nas tarifas bancárias

A variação entre o menor e o maior valor da tarifa de fornecimento de extrato de um período nos TAAs (Terminais de Auto Atendimento) foi de 196,3%, com valores oscilando entre R$ 1,35 a R$ 4,00.

Para a tarifa referente a ordem de pagamento, os preços praticados entre os bancos pesquisados pelo Procon Goiás oscilaram entre R$ 14,00 a R$ 26,00, variação de 85,71%.

Na tarifa de saque nos TAAs, a variação entre menor e maior preço foi de 116%, com preços oscilando entre R$ 1,25 a R$ 2,70.

A tarifa de confecção e fornecimento de cada folha de cheque pode oscilar entre R$ 1,10 a R$ 1,60, variação de R$ 45,45%.

3) Deixar de utilizar os TAAs (Terminais de Auto Atendimento) para utilizar os guichês de atendimento pessoal tem um custo maior no bolso do correntista

De acordo com informações repassadas aos técnicos do Procon Goiás, o valor da tarifa de saque nos TAAs, cobrado pela Caixa Econômica Federal, é de R$ 1,25. No entanto, caso o consumidor deixe de utilizar esse canal de atendimento e prefira usar o serviço no guichê de atendimento pessoal, o valor terá um acréscimo de 60%, chegando ao patamar de R$ 2,00.

Já para o fornecimento de extrato mensal de conta de depósito, o valor cobrado pelo Banco BRB nos guichês de atendimento pessoal é de R$ 2,50. No entanto, esse mesmo serviço, sendo realizado nos TAAs, o valor cai para R$ 1,40. Neste caso, deixar de utilizar os Terminais de Auto Atendimento dando preferência para os guichês de atendimento pessoal, o valor terá um custo de 78% a mais no bolso do correntista.

4) Dependendo da movimentação do correntista, a conta corrente pode ter custo ZERO

Antes de contratar uma “cesta de serviços” ou “pacote de serviços”, que pode ser o pacote padronizado pelo Banco Central do Brasil (BC), ou até mesmo o pacote básico de cada banco, é importante que o consumidor avalie sua movimentação mensal sobre a real necessidade da contratação de um desses pacotes.

Isso porque de acordo com norma do BC, há uma grande quantidade de tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais, que, de acordo com a quantidade de cada evento, deve ser fornecido gratuitamente ao consumidor.

Dentre os serviços essenciais (gratuitos) estão o fornecimento de cartão com função débito, até quatro saques por mês, até dois extratos por mês contendo a movimentação dos últimos trinta dias, realização de consultas mediante a utilização da internet, fornecimento de até dez folhas de cheques por mês (caso o correntista reúna os requisitos necessários para a utilização), etc. 

É bom avaliar, portanto, a quantidade de serviços utilizados em média no mês e avaliar se esses serviços gratuitos suprem a necessidade.

Acesse aqui o RELATÓRIO completo da pesquisa.
Acesse aqui a PLANILHA completa da pesquisa.


Fonte: Procon Goiás

Procon Goiás alerta: novas regras da Anatel sobre serviços de telecomunicações já estão em vigor

A Resolução nº 632/14, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que aprovou o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), tem como objetivo aumentar a transparência nas relações entre consumidores e prestadores de serviços de telefonia fixa, móvel, internet e televisão por assinatura.

As empresas tiveram prazos para implementação das medidas, sendo que a maioria delas está valendo desde o ano passado. A partir do dia 10 de março de 2015 entram em vigência as seguintes regras:

ESPAÇO RESERVADO AO CONSUMIDOR – Artigos 21 e 22

Deverão estar disponíveis no espaço reservado informações relacionadas à oferta, contratação, alteração contratual, prestação de serviço, consulta ao saldo de créditos e respectivo prazo de validade, dentre outras informações obrigatórias previstas no regulamento.

GRAVAÇÕES DAS INTERAÇÕES – Artigo 26

O artigo 26, trata das gravações das interações entre o consumidor e a operadora de telefonia. Define que a gravação deve ser mantida em curso até o atendimento ser finalizado, independentemente de transferência entre atendentes. É obrigatória a manutenção da gravação pelo prazo mínimo de 6 (seis) meses da data de sua realização, período em que o Consumidor poderá requerer a cópia do seu conteúdo.

MECANISMOS DE COMPARAÇÃO DE PLANOS – Artigo 44

A prestadora do serviço de telefonia móvel deve disponibilizar, de forma padronizada mecanismo para comparação de Planos de Serviço e ofertas promocionais, que permita aos interessados identificar a opção mais adequada ao seu perfil de consumo.

RELATÓRIO DETALHADO DOS SERVIÇOS – Artigos 62 e 74

O Regulamento garante ao consumidor o acompanhamento mensal do seu consumo. A empresa deve disponibilizar relatório detalhado dos serviços e facilidades prestadas em sua página na internet, e por solicitação, por meio de impresso,  gratuitamente.

O Procon Goiás fiscalizará as empresas para constatação do cumprimento destas novas regras. O consumidor que encontrar qualquer irregularidade ou necessitar de esclarecimentos sobre o assunto, pode entrar em contato com o Procon Goiás por meio do disque denúncia 151 ou (62) 3201-7100 e ainda na sede do órgão, situada na Rua 8, nº 242, no Centro de Goiânia. Outro canal de atendimento é o Procon Virtual: www.webprocon.com.br/goias.

Fonte: Procon Goiás