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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Presidenta Dilma Roussef nega aval à fórmula para reajuste de combustíveis

Nova metodologia de reajuste dos combustíveis, se for aprovada, será
elaborada para não prejudicar metas previstas para negócios da Petrobras

A presidenta Dilma Rousseff negou, por meio de nota, ter apoiado a proposta de uma nova fórmula para reajuste periódico dos preços dos combustíveis. Segundo comunicado divulgado pela assessoria da presidência da República, "são infundadas as informações publicadas na imprensa de que a presidenta tenha emitido opinião a respeito de mecanismos de reajustes de preços". 
Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no sábado, 2 de outubro, informa que a presidenta deu aval ao cálculo do reajuste, atribuindo a informação a uma fonte do Palácio do Planalto. Outros veículos de comunicação reproduziram a notícia.
A assessoria afirma que nenhum documento sobre o tema chegou às mãos de Dilma e que as reportagens sobre o assunto são "especulação". Na quarta-feira passada, 30 de outubro, a Petrobras publicou fato relevante com a fórmula da nova metodologia, atendendo a um pedido da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No mesmo dia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a divulgação não significa que a metodologia esteja aprovada. De acordo com o ministro, o tema ainda está sob estudo e a decisão sobre o assunto não pode ser tomada "de afogadilho".
No dia 28 do mês passado, o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, confirmou que a empresa pretende fazer mudanças na metodologia de reajustes de preços de combustíveis.A declaração do ministro foi feita a jornalistas antes de participar, no Museu da República, da solenidade de dez anos do Programa Bolsa Família.
A presidenta da Petrobras, Graça Foster pediu, no dia 23 de outubro, ao Conselho de Administração da companhia, presidido por Mantega, para adequar os preços ao mercado. De acordo com Barbassa, a nova metodologia de reajuste, caso aprovada, focada na "previsibilidade", foi elaborada para não prejudicar as metas previstas no plano de negócios da Petrobras.

Fonte: Matérias da Agência Brasil

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