MP-MG alerta as escolas particulares: é direito do consumidor escolher entre pelo menos duas opções de fornecedores. Foto: Reprodução TV Globo |
Os pais de alunos reclamam que não têm opção de escolha na
hora de comprar o uniforme escolar. Por isso, acabam pagando mais caro. A
lista é grande. “É livro, é caderno, estojo novo”, aponta uma mãe. E é bom
pesquisar!
Em Belo Horizonte, a diferença de preços entre
produtos iguais chega a 580%. “Eu já fui a duas lojas no Centro da cidade.
Essa é a terceira loja. Vamos ver se consigo economizar 100, 150 reais. Vamos
chorar”, conta a professora Sílvia Jacome.
Na hora de comprar o uniforme pode ficar difícil fazer
economia. É que as escolas costumam colocar na lista de material as lojas que
vendem as peças. Os pais, muitas vezes, acabam tendo poucas opções para
comparar preços.
Apenas um lugar vende o uniforme do colégio do filho do seu
Flávio. “Você não tem opção nenhuma. O preço que tiver aqui você é obrigado a
comprar”, critica o aposentado Flávio Antônio de Souza.
Em Minas Gerais, o Ministério Público alertou as
escolas particulares: é direito do consumidor escolher entre pelo menos duas
opções de fornecedores. “A escola tem de fazer uma comunicação geral para
as confecções interessadas que está disponível logotipo e as especiações
técnicas para que pais tenham o maior número possível de fornecedores de
uniforme escolar”, avalia o promotor de Justiça Edson Antenor.
Segundo o promotor, muitas escolas mineiras já se ajustaram.
O colégio da filha de Cintia até indicou duas lojas, mas nas duas o preço é o
mesmo: 150 reais. “Duas opções acaba não dando para pesquisar bastante os
uniformes. Se tivesse mais, a gente poderia olhar, porque ia baixar o preço”,
afirma o arquivista Cíntia Maria dos Santos.
Fonte: Bom Dia Brasil
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