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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Inmetro vai certificar itens da construção civil

Tijolos maciços cerâmicos estão entre os itens a serem monitorados pelo Inmetro


Como iniciativa para aumentar a segurança dos usuários, o desempenho e a durabilidade dos materiais e proteger o mercado interno da construção civil contra produtos de baixa qualidade, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) está certificando diversos produtos, entre eles, tijolos maciços cerâmicos, blocos e telhas de cerâmica e de concreto, porcelanatos, torneiras, sifões e  misturadores de água, entre outros. Já podem ser encontrados no mercado alguns produtos com o selo do órgão, como por exemplo: blocos cerâmicos para alvenaria, placas cerâmicas para revestimento e telhas cerâmicas”, comentou  a técnica da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade, Roberta Chamusca.

O setor de construção civil é vital para a economia do País, destacando-se como o quarto maior gerador de empregos. De acordo com a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), atualmente há 8,5 mil projetos e obras em andamento no Brasil. Os investimentos, públicos e privados, em obras nas áreas de transporte, logística, aeroportos e habitação, entre outros, acendem a discussão sobre a qualidade e a segurança dos produtos  utilizados na construção civil. “Queremos prevenir o País contra as práticas enganosas de comércio e a certificação de produtos, tanto compulsória como voluntariamente, estimula a concorrência justa no Brasil, beneficiando o  consumidor”, resumiu o diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Alfredo Lobo.

Dimensões, composição, absorção de água ou resistência são alguns dos requisitos técnicos que constarão nos regulamentos desenvolvidos pelo Inmetro, sejam eles compulsórios ou voluntários. “Até o final de 2013, torneiras, misturadores, registros e sifões terão o regulamento compulsório publicado. E itens como argamassa colante, blocos vazados de concreto, cal hidratada para argamassa, pisos de madeira maciça, porcelanatos e tintas serão contemplados com a certificação voluntária”, afirma Roberta Chamusca, técnica da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade.

APOIO FEDERAL 

Além da demanda do setor, o Inmetro atende a uma determinação do Conselho Curador do FGTS que  estabeleceu resolução determinando tratamento diferenciado pela Caixa Econômica Federal, que vai conceder  financiamento em condições diferenciadas para produtos certificados pelo Instituto, estimulando a melhoria da qualidade e estimulando o mercado nacional.

Prazos de adequação compulsórios pela indústria e pelo comércio:

Telhas cerâmicas e telhas de concreto: Portaria Inmetro nº 005, de 08 de janeiro de 2013.
Fabricação/importação: 10/01/2014
Comercialização pelo fabricante/importador: 10/04/2014
Comercialização pelo varejo: 10/07/2014

- Blocos de concreto para alvenaria: Portaria Inmetro nº 220, de 29 de abril de 2013.
Fabricação/importação: 02/11/2013
Comercialização pelo fabricante/importador: 02/05/2014
Comercialização pelo varejo: 02/11/2014

Goiânia está entre 14 de 18 capitais com queda de preços da cesta básica no País, aponta Dieese

Batata (-18,62%), banana (-14,88%), feijão (-14,76%) e tomate (-1,73%)  colaboraram
para redução de preços da cesta básica em setembro na capital, segundo Dieese 


Goiânia está entre as 14 capitais, das 18 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), com queda de preços da cesta básica em setembro (-0,87%). No ano, acumula índice negativo de 1,79%, atrás somente de Florianópolis, que registrou -3,09% nos nove meses de 2013.

De acordo com o Dieese, a cesta teve alta em Belo Horizonte (1,87%), Curitiba (0,66%), Campo Grande (0,48%) e no Recife (0,02%). As principais quedas foram observadas em Aracaju (-5,36%), Brasília (-3,61%) e Vitória (-2,74%).

Tomate, feijão, açúcar e arroz foram os principais responsáveis pelas reduções de preços da cesta básica no País, em setembro; já os vilões foram manteiga, carne e leite. Em Goiânia, observou-se um comportamento diferente entre os produtos. Batata (-18,62%), banana (-14,88%), feijão (-14,76%) e tomate (-1,73%) colaboraram para a queda de preços da cesta básica em setembro na capital. 

No mês passado, a cesta goianiense podia ser comprada, em média, por R$ 257,99. Os itens que tiveram aumento foram óleo de soja (+9,49%), leite (+7,74%), farinha (+6,93%), manteiga (+6,84%), café (+6,41%), pão (+5,49%), carne (+3,26%) e açúcar (+0,68%). O preço médio do arroz, segundo pesquisa do Dieese, se manteve estável (0%).

Levando os direitos dos cidadãos previstos na Constituição Federal, que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, o Dieese calcula que o salário mínimo deveria ser R$ 2.621,70 em setembro, ou seja, 3,87 vezes maior do que mínimo em vigor (R$ 678,00).


Por Marjorie Avelar, assessora de comunicação do Ibedec Goiás

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Acessos em banda larga passam de 114 milhões

Maior crescimento de acesso à internet se deu nas conexões
móveis, que tiveram alta anual de 49,4%, apontaTelebrasil

O número de acessos em banda larga ultrapassou 114,7 milhões em agosto deste ano, com um crescimento de 41% frente a agosto de 2012. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), 33,4 milhões de novos acessos foram ativados nos últimos doze meses. Desde o início do ano, 28,6 milhões de acessos foram contratados, a um ritmo de 1,4 nova conexão por segundo.

Na banda larga fixa, os acessos somaram 21,5 milhões em agosto. Desse total, 2,6 milhões de conexões foram ativadas nos últimos 12 meses, com crescimento de 13% no período. A quantidade de acessos em banda larga fixa significa que 39% dos domicílios brasileiros urbanos têm internet de alta velocidade. A infraestrutura de banda larga fixa está presente em todos os municípios brasileiros

A conexão à internet pela rede móvel em 3G e 4G alcançou um total 93,2 milhões de acessos em agosto, com 49,4% de crescimento em relação a agosto de 2012. Na banda larga móvel, 78,2 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).

A expansão também se deu na cobertura das redes de banda larga móvel, que cresceu 14%, com a ativação de 412 novos municípios nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes de terceira geração estão instaladas em 3.461 municípios, onde moram 90% dos brasileiros. Esse total de municípios supera em mais de três vezes as obrigações de cobertura previstas no edital, que são de conectar 928 municípios até abril de 2013. Só neste ano, 176 municípios receberam as redes de 3G.

A nova tecnologia de quarta geração, que permite velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, já conta com mais de 380 mil acessos. O 4G já chega a 57 cidades, número nove vezes maior que a exigência definida pelo edital de licitação, que era a de cobrir apenas as seis cidades sede da Copa das Confederações, atendidas em abril.

Fonte: Telesíntese

Tarifas de ônibus interestaduais terão 6,9% de reajuste

 Aumento não se aplica ao transporte rodoviário interestadual
e internacional com percurso inferior a 75 quilômetros

As tarifas de ônibus interestaduais e internacionais com percurso superior a 75 quilômetros – as chamadas linhas de longa distância – serão reajustadas em 6,9% a partir de quinta-feira, dia 3 de setembro. A autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi publicada na edição de quarta (2), do Diário Oficial da União.
Pela resolução, o reajuste não se aplica ao transporte rodoviário interestadual e internacional com percurso inferior a 75 quilômetros – os chamados transportes rodoviários semiurbanos. Para essa categoria, o reajuste "será determinado em ato específico". A autorização para o aumento ocorreu em razão da necessidade de se manter o equilíbrio econômico-financeiro das empresas responsáveis pelo transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.
Em nota publicada na internet, a ANTT explica que o coeficiente tarifário é calculado com base no índice de reajuste do óleo diesel, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e ressalta que sobre o valor incidem impostos e tarifas de pedágio cobradas em rodovias em regime de concessão.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Cliente pode poupar até R$ 6 mil ao financiar carro popular, aponta pesquisa da Fundação Proteste

Preço de carro à vista é sempre mais baixo. Se optar pelo
financiamento, fique de olho no Custo Efetivo Total (CET)

O consumidor que financiar um carro popular pode economizar R$ 6 mil – ou até mais – somente pesquisando as diferenças de custo entre os bancos, sem precisar aumentar o valor da entrada, nem encurtar o prazo de pagamento ou muito menos abrir mão de algum recurso do veículo.
É evidente que o preço à vista é sempre o mais baixo; porém, uma vez que se tenha optado pelo financiamento, é possível evitar desperdícios ao se informar sobre o Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo, que inclui a taxa de juros, a tarifa de cadastro, o registro de gravame e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), entre outros gastos.
Uma pesquisa da Fundação Proteste analisou o CET do financiamento nos seis maiores bancos do país. A entidade escolheu quatro modelos de veículos 1.0. Em todos os casos, foi considerada uma entrada de 40%, mais o financiamento em 24 ou 48 meses.
Um Uno Vivace 1.0, que sai por R$ 30,7 mil à vista, se for financiado pela Caixa em 48 meses terá um CET de 15,11% ao ano, de modo que cada parcela fica em R$ 504. No Bradesco, o custo é de 30,64% ao ano, com parcelas de R$ 631 mensais. Com isso, o consumidor pagará, pela Caixa, um valor total de R$ 36,5 mil ao final de quatro anos. Já pelo Bradesco, o carro custará R$ 42, 6 mil, uma diferença de R$ 6,1 mil.

FINANCIAMENTO EM 48 VEZES (40% DE ENTRADA)

CarroPreço à vista (R$)Maior valor final* (R$)Menor valor final** (R$)
Uno Vivace30.70042.573 (Bradesco)36.483 (Caixa)
Gol Geração 631.50043.551 (Bradesco)37.329 (Caixa)
Classic 1.028.90039.861 (Bradesco)34.171 (Caixa)
Fiesta Rocam Hatch29.90041.430 (Bradesco)35.505 (Caixa)
  • * Maior custo efetivo total (CET) encontrado: 30,6% ao ano, no Bradesco
  • ** Menor CET: 15,1% ao ano, na Caixa
  • Fonte: Proteste. Bancos pesquisados: BB, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander

FINANCIAMENTO EM 24 VEZES (40% DE ENTRADA)

CarroPreço à vista (R$)Maior valor final* (R$)Menor valor final** (R$)
Uno Vivace30.70036.250 (HSBC)33.651 (Caixa)
Gol Geração 631.50037.074 (HSBC)34.435 (Caixa)
Classic 1.028.90034.002 (HSBC)31.525 (Caixa)
Fiesta Rocam Hatch29.90035.299 (HSBC)32.750 (Caixa)
  • * Maior custo efetivo total (CET) encontrado: 30% ao ano, no HSBC
  • ** Menor CET: 15,1% ao ano, na Caixa


Fonte: UOL

Dia das Crianças: brinquedos seguros devem ter o selo de conformidade do Inmetro


Especialistas já confirmaram o caráter estimulante da brincadeira na coordenação motora, no desenvolvimento social e mental da criança. Logo, o principal componente dessa experiência, o brinquedo, não pode estar em desacordo com as normas. Caso contrário, a brincadeira pode causar sérios danos à saúde de seu filho.
Brinquedos são certificados compulsoriamente, ou seja, somente podem ser comercializados caso atendam ao regulamento vigente. Porém, existem muitas fabricações clandestinas, cujos produtos irregulares imitam a aparência do original e acabam por confundir consumidores que estão a procuras de baixos preços. Mas não se deixe enganar, pois os brinquedos disponíveis no mercado informal colocam em jogo a segurança, a saúde e, em alguns casos, a vida da criança. 

Nos anos 1997, 2003 e 2008 o Inmetro realizou ensaios em brinquedos piratas apreendidos pela fiscalização. Em nenhum destes testes os produtos ilegais foram considerados em conformidade com o regulamento. De acordo com o relatório referente aos ensaios de outubro de 2008, foram encontradas as seguintes irregularidades:
  • Bordas, projeções e pontas cortantes, que podem cortar a criança ou serem engolidas por elas;
  • Cordas e sacos plásticos, podendo causar estrangulamento ou sufocação;
  • Ruídos com nível acima do permitido;
  • E, em um dos brinquedos, foi atestada a presença de um metal pesado chamado bário que é tóxico e poder ser letal dependo da quantidade ingerida, além de poder provocar retardo mental e não desenvolvimento físico.
Essa regularidade na reprovação dos produtos, nas três análises, retrata que os problemas  encontrados nos brinquedos chamados popularmente de “genéricos” não são pontuais. Por isso, torna-se imprescindível mais atenção aos produtos antes da compra e antes que ele seja exposto à criança. Lembre-se que pequenas atitudes suas, podem prevenir grandes danos à saúde de seu filho.
Confira as orientações do Inmetro:
Algumas informações devem ser observadas nos brinquedos antes da compra:
a) Exigir a presença do selo do Inmetro (selo da identificação da conformidade, que indica que o brinquedo foi submetido a ensaios e atende a requisitos mínimos de segurança), demonstrado abaixo.
brinquedos_selo
b) Selecionar brinquedo adequado à faixa etária da criança, observando cuidado quando da entrega a crianças com diferentes faixas etárias.
 brinquedos_selofaixa etária
c) Comprar no comércio formal, preferencialmente em estabelecimentos tradicionais e jamais no comércio informal, exigindo Nota Fiscal.
d) Ler as instruções de uso antes da entrega a criança, retirar preliminarmente a embalagem, ter cuidados com grampos e outros objetos da embalagem.

Greve dos bancos: tributos vencidos a partir de 30 de setembro podem ser pagos por canais alternativos

No caixa eletrônico, cliente deve apertar opção pagamentos após 
inserir cartão e senha para quitar tributos / Foto: Nicolas Gomes

Os correntistas afetados pela greve dos bancos já podem usar os canais alternativos para pagar os tributos vencidos a partir do dia 30 de setembro (ontem). Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que os pagamentos podem ser feitos pelos caixas eletrônicos, pela internet, pelas centrais telefônicas dos bancos e nos correspondentes bancários – estabelecimentos comerciais autorizados a fazer operações bancárias.
A entidade também lembra que contas pessoais, como aluguéis, de água, luz, telefone, celular, internet, licenciamento de veículos, renovações de seguros, financiamentos e empréstimos também podem ser pagos pelos meios alternativos. Segundo a Febraban, as transações eletrônicas equivalem a 42% de todas as operações bancárias.
As datas de vencimentos dos tributos federais podem ser conferidas na seguinte página:http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/agenda/2013/AgeSet13.pdf.
Os clientes que usam o caixa eletrônico devem apertar a opção pagamentos após inserir cartão e senha. Os correntistas que usam a internet devem entrar no site do banco, digitar o número da conta e a senha, clicar em pagamentos e depois em tributos. Algumas operações estão registradas no número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do cliente. Caso não esteja, basta digitar o número do documento e concluir a operação digitando novamente a senha.
Quem faz o pagamento por telefone deve ligar para os números disponíveis no site do banco e no verso dos cartões de crédito e débito. Depois de digitar o número da conta e a senha, o cliente deve ir na opção pagamentos e informar todos os dados necessários para concluir a operação.
Para usar os correspondentes bancários, os correntistas devem procurar um estabelecimento comercial conveniado com o banco. O endereço dos correspondentes credenciados está disponível nas páginas dos bancos na internet. O pagamento deve ser feito em dinheiro ou em cheque.
Em greve há 12 dias, os bancários pedem reajuste de 11,93%, que representa 5% de ganho real (acima da inflação), além de cláusulas sociais, como o fim do assédio moral. Os bancos oferecem reajuste de 6,1%, exatamente a correção pela inflação nos últimos 12 meses. Em nota, a Fenaban, braço de negociações trabalhistas da Febraban, informou que tem uma prática de negociação pautada pelo diálogo e pela valorização da Convenção Coletiva do Trabalho, mas queixou-se da “intransigência” dos líderes sindicais.