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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Crianças e condomínios: qual é o limite de cada um?

A convivência entre vizinhos em edifícios e condomínios quase nunca é pacífica. E um dos motivos mais recorrentes de brigas e reclamações são as crianças, especialmente feitas por moradores sem filhos. Algumas regras básicas de etiqueta nas dependências dos condomínios devem ser seguidas por crianças e responsáveis, como:

• Quando as crianças brincam nas áreas comuns dos condomínios, os limites de horários costumam ser entre 9h e 20h. Verifique o que diz o regulamento interno do seu condomínio.

• Depois desse horário, se quiserem permanecer na área comum, deverão conversar em voz baixa ou ficar em silêncio.

• É importante também que os pequenos sejam instruídos a não atrapalhar os funcionários em suas tarefas, e não permanecerem em locais inadequados, como a guarita.

• É correto limitar o horário para brincadeiras dentro do apartamento até no máximo 22h.

• O uso de tapete emborrachado nos quartos das crianças pode ser uma boa alternativa para evitar o incômodo aos vizinhos do andar de baixo, pois diminui o atrito e, consequentemente, abafa o barulho. Carpetes e tapetes comuns também podem cumprir essa função.
 
Chiquinha, Seu Madruga e Dona Florinda: personagens do seriado Chaves ilustram a emblemática briga.Personagens Chiquinha, Seu Madruga e Dona Florinda, do seriado Chaves, ilustram a emblemática briga• Mesmo com tapetes, é preciso evitar que a criança brinque fazendo barulho após as 22h.

O especialista em condomínios Marcos Melo recomenda que o morador incomodado com a brincadeira dentro do apartamento ou corredor deve pedir ao porteiro ou ao zelador que ligue para a unidade que está incomodando e solicite silêncio.  “Para solucionar o impasse é necessário vencer o constrangimento e buscar o diálogo, que é a melhor maneira de solucionar e demonstrar as regras que necessitam ser cumpridas. Cabe lembrar, porém que a reclamação será lógica se a algazarra que a criança estiver fazendo for em horário ou local indevido.  Porém o bom senso é sempre útil, pois é pertinente que as crianças brinquem, corram, falem alto, riam e façam diversas outras brincadeiras, na maioria das vezes sem maldade”, diz.

Ele ressalta que alguns condomínios lidam com a situação elegendo um ‘mini-síndico’, uma criança que ajuda o síndico no diálogo com os demais, ajudando a buscar acordo e entendimento. A escolha de um pequeno líder pode ser divertida para as crianças, que criam uma eleição com campanha e votos. 

Para o psicólogo Hernan Maximilian De Villar, especialista em gestão de clima organizacional, compete aos condomínios não apenas proporcionar espaços aos menores, como conceder a eles possibilidade de apresentar sugestões, ter “assembleia própria” e normatizar o próprio convívio. “O adolescente, por exemplo, até por sua própria característica, fica deslocado no condomínio, não entende as leis. Seria importante então que a assembleia dos condôminos desse a ele a chance de opinar e mesmo compreender as regras”, analisa

Vale lembrar que crianças de até 10 anos também não devem ficar sozinhas pelo condomínio, pois podem sofrer acidentes por descuidos comuns às crianças, em playgrounds, piscinas e elevadores. Aliás, as crianças nunca devem ir desacompanhadas de um adulto à área da piscina, mesmo que não pretendam entrar na água.


Integração pela boa vizinhança

Longe de querer acabar com as brincadeiras de crianças e reuniões de adolescentes, uma alternativa encontrada por alguns síndicos é a integração à vida útil do condomínio, a fim de torná-los os próprios fiscais da boa convivência no local.

O publicitário e síndico do Condominium Club Ibirapuera, em Moema, bairro da zona sul de São Paulo, Sérgio Felício Ribeiro, disse em entrevista à revista Direcional Condomínios, que por meio da integração conseguiu a paz entre os moradores. “Toda a estrutura de serviços privilegia o contato, o coletivo, e você acaba se relacionando e criando vínculos de amizade”, justifica o síndico. Além de atividades orientadas promovidas de segunda a sábado com horários e perfis distintos para cada faixa etária, incluindo jovens e adultos, os monitores participam também da organização de eventos sazonais, como Festa Junina, Halloween e Natal.

No Condomínio Edifício Practical Way, localizado na Vila Leopoldina, zona Oeste de São Paulo, a síndica Silmara Nascimento Ruiz introduziu atividades monitoradas de férias para todas as idades no último mês de julho.  De acordo com Silmara, a experiência foi positiva e deve ser repetida. “Nessas férias, por exemplo, o índice de reclamações diminuiu em 90%”, revela. A síndica analisa que uma agenda de atividades traz múltiplos benefícios ao ambiente coletivo: tranquilidade, já que a garotada se ocupa e “não destrói o que te temos”; “união entre eles, pois a atividade é sempre em conjunto”; “conhecimento do que pode e não pode, pois temos regras”; e melhor aproveitamento dos recursos de lazer.

Procon Goiás vai pedir justificativa de aumento do etanol para distribuidoras

Notas apresentadas pelo Sindiposto ao Procon comprovam
aumento que varia entre R$ 0,20 e R$ 0,30 no litro do etanol

Depois de se reunir na segunda-feira, 2 de dezembro, com Leandro Lisboa, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo de Goiás (Sindiposto), a superintendente do Procon Goiás, Darlene Araújo, vai pedir para as distribuidoras documentos que justifiquem o reajuste do etanol no Estado. 

O Sindiposto já havia sido notificado e apresentado ao órgão estadual de defesa do consumidor documentos que comprovaram um aumento do valor do etanol na distribuidora e, consequentemente, no repasse do combustível aos postos da capital. Assim, o órgão estadual de defesa do consumidor, neste caso específico e a princípio, não constatou irregularidade no preço do etanol, visto que o aumento teve, de fato, uma origem: as distribuidoras.

Durante a reunião na segunda-feira, Lisboa apresentou novos documentos. Entre eles as notas fiscais de compra do etanol referentes aos meses de setembro e novembro. As notas comprovaram um aumento que varia entre R$ 0,20 e R$ 0,30 no litro do etanol.

Com relação ao reajuste aplicado no preço final do etanol e da gasolina, registrado em setembro deste ano, o Procon Goiás informa que já estão em julgamento as defesas apresentadas pelos postos de combustíveis, visto que na ocasião, o órgão não encontrou justificativa para o reajuste.

Vale lembrar que o órgão estadual de defesa do consumidor também encaminhou os processos ao Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon).



Fonte: Procon Goiás

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Despesas com materiais escolares de uso coletivo devem ser incluídos na anuidade, alerta Procon-GO

Os pais precisam estar ainda mais atentos na hora da matrícula escolar, alerta Procon Goiás. Isto porque o que era uma orientação dos órgãos e entidades de defesa do consumidor agora é Lei. O governo federal sancionou, no último dia 27, a Lei 12.886 /2013 que altera o artigo 1º da Lei 9.870/1999 e proíbe a cobrança, por parte das escolas, de itens coletivos nas listas de material escolar. 

Sendo assim, as instituições de ensino não podem obrigar os pais ou responsáveis que paguem ou forneçam material escolar de uso coletivo. Segundo o texto, os custos correspondentes a este tipo de material deve ser incluído no valor da anuidade ou semestralidade escolar.

Na prática, materiais como papel higiênico, álcool, flanela, material de limpeza e de escritório não podem ser cobrados, já que não estão diretamente relacionados ao processo didático-pedagógico e de uso específico do aluno.

De acordo com o Procon Goiás, fica um alerta aos pais que não devem atender a solicitação de compra de produtos de uso coletivo, por parte das escolas. Havendo a exigência da compra por parte da unidade de ensino, os mesmos devem se valer dos seus direitos e acionar, imediatamente, o disque denúncia do Procon Goiás por meio do telefone 151.


Vale ressaltar ainda que o estabelecimento de ensino também não pode exigir marca, modelo, ou determinar o estabelecimento comercial a ser efetuado a compra, pois o consumidor deve ter total liberdade para pesquisar e adquirir tais produtos nos estabelecimentos com menores preços.

Fonte: Procon Goiás

Poupar para comprar bens de consumo é a melhor opção, diz economista

“Negocie o desconto até conseguir efetuar a compra. Busque
descontos de pelo menos 20%”, recomenda Marcos Crivelaro


Com os juros de empréstimos em alta no país, poupar para comprar bens de consumo pode ser a melhor opção. De acordo com dados do Banco Central (BC), a taxa média do crédito pessoal ficou em 88,1% ao ano, em outubro, com alta de 21,8 pontos percentuais, no ano. A alta dos juros acompanha o movimento de elevação da taxa básica, a Selic, que foi ajustada seis vezes seguidas este ano. Atualmente, a Selic está em 10% ao ano.

O consultor financeiro e professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap) Marcos Crivelaro lembra que empréstimos com maior risco de inadimplência, por terem menos garantia, têm juros mais altos. “O maior risco presente nesse tipo de empréstimo causa essa elevação”, diz.

No caso do crédito consignado, com desconto na folha de pagamento, a taxa é bem menor: chegou a 24,6% ao ano, em outubro. No ano, a taxa subiu 0,1 ponto percentual. O crédito para a compra de veículos subiu 0,7 ponto percentual e ficou em 20,5% ao ano, em outubro.

Crivelaro destaca que o ideal é sempre poupar antes de comprar. Além disso, ele lembra a importância de pesquisar em diversas lojas. “Negocie o desconto até conseguir efetuar a compra. Busque descontos de pelo menos 20%”, recomenda.

Para aqueles que não querem esperar para comprar, a dica do professor é financiar em parcelas fixas sem juros. “Geralmente, esse parcelamento é oferecido em até seis vezes”, diz. Crivelaro orienta ainda a ter o cuidado de verificar se a soma das parcelas não ultrapassa o valor à vista. Já se o parcelamento envolver juros mensais, procure a loja que oferece a menor taxa de juros. “Nesse caso parcele em, no máximo, três vezes”, sugere.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sony pode lançar peruca inteligente que interage com smartphone

A Sony quer levar o conceito de dispositivos 'vestíveis' para outro nível. A gigante está preparando a uma peruca inteligente, a SmartWig.

O dispositivo ainda está em fase experimental, segundo confirmou uma fonte à Efe.  A tal peruca irá cobrir pelo menos uma parte da cabeça do usuário e contará com sensores de entrada de dados, uma unidade de processamento e uma interface para se comunicar, segundo detalha a patente apresentada pela companhia nos Estados Unidos.

Todos os mecanismos estarão escondidos dentro da "peruca" e permitirão várias funcionalidades através do uso de pequenos motores de vibração em cada uma das suas partes, que permitirão transmitir, por exemplo, coordenadas GPS de um destino estabelecido antes em um computador.

O objeto também irá ajudar a medir a pressão sanguínea do usuário, o que abre a possibilidade de oferecer aplicações de controle de saúde.


Falta de infraestrutura vai prejudicar clientes de comércio eletrônico no 1º semestre de 2014

A proximidade do réveillon, do carnaval e da Copa do Mundo vai movimentar o comércio eletrônico, que deve enfrentar dificuldade para atender à demanda crescente no Brasil, porque a infraestrutura do país não atende às necessidades. A previsão é do diretor-geral do 3º Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web (Ecom 2013), Marcelo Castro. A expectativa, segundo ele, é atingir R$ 30 bilhões até 31 de dezembro, cerca de 28% a mais em relação a dezembro do ano passado.
“O primeiro semestre do ano vai ser muito tumultuado. Acho que a gente vai ter um pico de problemas na cadeia lojista. Não tenho dúvida de que quem estiver comprando no e-commerce [comércio eletrônico] vai sofrer um pouquinho, porque o mercado continua crescendo, mas a estrutura de entrega está limitada”, disse.
Além dos problemas de logística, das condições das estradas e da segurança, Marcelo Castro destacou que os comerciantes no Brasil estão enfrentando a concorrência de sites estrangeiros que se instalam no Brasil ou oferecem serviços aos clientes do país. “Europeus e americanos estão vendo um jeito de fugir da crise lá vendendo no e-commerce deles aqui. A expectativa é os estrangeiros comprarem R$1,5 bilhão aqui no Brasil, mas a previsão é que brasileiros comprem R$ 2,6 bilhões em sites estrangeiros. A gente tem que estar preparado para não deixar este mercado vazar para o mercado internacional”, alertou.
Marcelo Castro participou na quinta-feira, 28 de novembro, no Rio de Janeiro, da última etapa do Ecom 2013, seminário de e-commerce com foco na Copa do Mundo de 2014 criado para inclusão digital comercial. Antes do Rio, o evento passou pelas outras 11 cidades-sedes da Copa e ainda por Florianópolis e Belém. “As 14 capitais, que são as 12 da Copa mais Florianópolis e Belém, representam 90,2% do PIB (Produto Interno Bruto), então dá uma boa cobertura econômica também”, esclareceu.
Segundo o diretor, as empresas procuram se equipar melhor para atender aos clientes que, cada vez mais preferem fazer compras pela internet. Castro disse que, desde a primeira edição, o Ecom aumentou o número de participantes. Em 2011 foram 6 mil e este ano atingiu 11 mil. Além disso, o público se tornou mais qualificado.

Segundo o diretor, pesquisas do Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC Brasil) e a Câmara Nacional de Diretores Lojistas (CNDL), apontaram que, em média, 70 % de varejistas, lojistas e comerciantes brasileiros não tinham endereço na web. “Na  nova dinâmica da sociedade que a gente vive, onde o e-commerce cresce numa faixa de 30% ao ano, isso mostra que muitos comerciantes e lojistas estão fora desta onda, desse momento de oportunidade. Foi pensando nisso que o projeto Ecom fez em 2011 a sua primeira road show”, disse.

Procon enviará carta ao Congresso pedindo aprovação de projeto de lei que moderniza o CDC

Superintendentes do Procon Goiás e Goiânia, Darlene Araújo e Miguel Tiago,
presidente da Associação das Donas de Casa, Maria das Graças, e o presidente do
Ibedec, Wilson Rascovit,  apresentam documento que será enviado ao Congresso

O Procon Goiás assinou na quinta-feira, 28 de novembro, em conjunto com outros órgãos e entidades de defesa do consumidor, uma carta na qual pede aos deputados federais e senadores da bancada goiana que se empenhem para aprovar a PL 5.196/2013, que deve ser votada no Congresso Nacional no próximo dia 04 de dezembro.
A assinatura aconteceu durante um ato público realizado às 9h30 na Praça do Bandeirante e o documento foi endossado ainda pelo Procon Municipal, Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Goiás (OAB-GO), Ministério Público de Goiás, CAO Consumidor (MP-GO), Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo - Seção Goiás (Ibedec-GO) e Associação das Donas de Casa (ADC).
O projeto, de autoria do Poder Executivo, trata de medidas que deverão fortalecer os órgãos de defesa do consumidor de todo país, dando maior efetividade ao trabalho dos Procons. Vale lembrar que ainda há muitas reclamações que poderiam ser resolvidas no âmbito administrativo, mas que acabam não tendo por parte das empresas a devida atenção, resultando num elevado custo econômico e social.
Assinaturas de consumidores serão colhidas durante toda esta quinta-feira (28/11) e estas também serão enviadas à bancada, juntamente com a carta, na próxima semana.
MUDANÇAS
Dentro das medidas corretivas constantes na PL 5.196, e que poderão ser aplicadas diretamente pelos Procons, estão a determinação para que os produtos com defeitos sejam substituídos ou que o dinheiro pago pelo consumidor seja devolvido.
Além disso, os órgãos de defesa do consumidor poderão expedir notificações aos fornecedores para prestarem informações sobre questões de interesse de quem compra o produto ou contrata o serviço. Todas as decisões desses órgãos passarão a ter caráter executivo, o que permite a definição de multa em caso de descumprimento.
Outra sugestão do projeto é ampliar o prazo para que os clientes reclamem de mercadorias com vícios para até seis meses no caso de produtos duráveis – hoje são três meses – e dois meses para produtos não duráveis, prazo que hoje é de um mês. Os Procons poderão promover também audiência global de superendividamento envolvendo todos os credores com um único consumidor.
Além da sugestão de incluir dispositivo que garante mais eficácia aos acordos e decisões dos Procons, o projeto abrange outras propostas com o intuito de modernizar o CDC, em vigor desde 1990. As medidas incluem a proteção do consumidor no comércio eletrônico, restrições para a concessão de empréstimos e financiamentos e preocupações com a publicidade infantil.