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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

EUA multam GOL por violar direitos dos passageiros

Passageiro entra na fila do check-in da GOL Linhas Aéreas:
companhia aérea brasileira voa para mais de 10 destinos nos EUA


O Departamento de Transporte dos Estados Unidos multou na terça-feira, 26 de novembro, a empresa brasileira GOL Linhas Aéreas em US$ 250 mil por violar várias normas sobre direito do consumidor e não revelar todas as informações necessárias sobre as taxas aplicadas aos passageiros. Esta é a maior multa aplicada pela agência federal desde que reforçou sua legislação de proteção dos passageiros em abril de 2011.
"Adotamos estas normas para assegurar que os passageiros sejam tratados com respeito quando comprem um bilhete ou entrem em um avião", afirmou Anthony Foxx, secretário de Transporte dos EUA em uma nota de imprensa. Ele acrescentou que não serão "toleradas" violações destas normas e haverá ações "necessárias" para proteger os viajantes.
A sanção é consequência das falhas observadas no site da GOL, após seu lançamento em 2012, no qual não estavam incluídas todas as informações requeridas, como os planos de contingência para longos atrasos na pista do aeroporto ou links à lista de preços por bagagem e outros serviços opcionais.
A companhia aérea brasileira voa para mais de dez destinos nos Estados Unidos, entre eles Nova York, Washington, Chicago e Tampa. Além disso, a agência federal ressaltou que a companhia aérea brasileira não precisava em seu site a totalidade de impostos e taxas aplicadas nas buscas dos consumidores, e dificultava o acesso às condições de viagem até ter completado a busca, o que impedia comparar os preços com outras companhias.
Em outubro e no marco deste fortalecimento de normas de defesa do consumidor, o Departamento de Transporte multou a americana United Airlines em US$ 1,1 milhão por atrasos de mais de três horas com os passageiros já no interior da aeronave. 
Fonte: Exame.com

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A mesada acabou e seu filho quer mais? E agora?

É preciso orientar e acompanhar como seu filho faz uso da mesada. Pense em como você orienta o "pimpolho" nesse sentido. É importante conversar com ele sobre em que pretende gastar, sobre a importância de guardar uma parte para realizar algum sonho, sobre a diferença entre querer, precisar e ter que comprar agora.

Como pais a emoção fala mais alto, mas meu conselho é para que você conduza essa situação de outra maneira. Quando for dar a mesada, combine com ele e deixe claro que você não irá dar mais dinheiro caso ele estoure o orçamento.

Essa conduta será muito importante para a formação dele como consumidor consciente, entende?  Com a mesada, a criança começa a entender os limites, como trabalhar a tolerância à frustração e aprenderá a gerir esse pequeno recurso. Pouco a pouco aprimorará sua inteligência financeira e no futuro saberá lidar com valores maiores.

O fato é que você precisa aguentar firme e não ceder. Lembre-se que você está no comando da formação desse filho e nossos pequenos precisam de limites. Ele poderá ficar bravo, triste, bater porta, mas quando estiver mais maduro será capaz de compreender sua atitude e será grato por isso. Tudo conduzido com carinho, acompanhamento e clareza nas explicações.

Insisto na questão dos limites e do não pedagogicamente contextualizado. Explicações e paciência são sempre as condutas mais adequadas nesses momentos. Conheço muitos adultos com dificuldades em administrar seu salário e frequentemente pedem adiantamento, os famosos “vales”.
Outros extrapolam nas compras, usam mais de um cartão de crédito ou entram no cheque especial. Aprender a lidar com essas questões na infância contribuirá para que na vida adulta se use o dinheiro com mais equilíbrio e inteligência.

É importante você analisar a situação como um todo. Será que ele sabe lidar bem com o tempo? Talvez um mês inteiro para administrar a mesada seja ainda difícil, perde-se a noção e gasta tudo. Uma sugestão é o uso da semanada, assim ele aprenderá a trabalhar com valores menores em tempos menores.

Um ponto interessante é entender a diversidade humana. Cada um de seus filhos já apresenta um perfil e uma forma de lidar com o dinheiro. Uns precisam ser acompanhados mais de perto, outros uma explicação basta.

Pense que no momento em que você estiver colocando limites e educando financeiramente seu filho, estará também sendo justa com seu filho.


Procon de São Paulo lista lojas que você deve evitar na Black Friday na sexta-feira

Mais 370 empresas estão na lista negativa do Procon-SP

Acontece na sexta-feira, 29 de novembro, a edição brasileira da Black Friday, que promete descontos atraentes para os consumidores do varejo físico e eletrônico. É preciso, contudo, ter cuidado na hora de fechar a sua compra na internet. E uma das ferramentas que podem ajudá-lo a não cair em roubadas é a lista de sites a evitar, produzida pelo Procon de São Paulo. Atualizada neste mês, a relação saltou de 275 lojas virtuais registradas em abril para 375 neste final de ano.
EXAME.com fez uma breve pesquisa e constatou que a maioria dos sites está fora do ar. Outros, contudo, seguem em pleno funcionamento e oferecem produtos eletrônicos, como smartphones e tablets, a preços bem abaixo do praticado no mercado. Há até quem ofereçao iPhone 5s, novo topo de linha da Apple, por apenas 2,4 mil reais. No entanto, o preço do aparelho tem girado em torno de 2,7 mil reais. 
De acordo com a entidade de proteção ao consumidor, os estabelecimentos listados tiveram reclamações registradas no Procon, foram notificados, mas não responderam ou nem sequer foram encontrados.
Ainda segundo o órgão, a maioria das queixas tem como fundamento irregularidades na prática do comércio eletrônico como, por exemplo, falta de entrega do produto. Esta lista é produzida desde 2011 e é atualizada periodicamente pelo Procon-SP.
Para ter acesso à lista completa, acesse o link da EXAME.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Vários inadimplentes não têm ideia do valor das dívidas, avalia Serasa Experian

Pesquisa mostra que 25% dos consumidores estão
com pelo menos uma despesa em atraso no mês

Pesquisa feita pela Serasa Experian indicou que 25% dos consumidores estão com pelo menos uma despesa em atraso no mês. Desses, 38% admitiram não ter ideia do valor total das contas em atraso e 30% têm uma estimativa aproximada. Entre os inadimplentes, apenas 32% disseram saber o valor exato das dívidas. A pesquisa divulgada no último dia 21 ouviu cerca de mil consumidores.
A principal razão que levou os consumidores a inadimplência foi o desemprego (41%), seguido pelo descontrole com os gastos domésticos (21%). Para 15% dos entrevistados, o descontrole do orçamento doméstico deveu-se ao comprometimento da renda com despesas de reforma ou financiamento para a compra de carro ou de imóvel. Enquanto isso, 6% disseram que o aumento do custo de vida fez com que eles deixassem de pagar as contas em dia.
Em relação a idade, 34% dos inadimplentes têm entre 30 e 39 anos; 22%, entre 40 e 49 anos; e 18%, entre 25 e 29 anos. A maior parte das pessoas com dívidas em atraso (43%) está na Região Sudeste, seguida pela Nordeste (31%).
Um terço dos consumidores com problemas para quitar as dívidas disse que a situação financeira piorou nos últimos dois anos. Neste contexto, 14% disseram que piorou muito e ficou um pouco pior para 16% dos entrevistados. Para 32% dos inadimplentes, a situação financeira melhorou um pouco nos últimos 24 meses e para 29% a situação continuou a mesma.

Claro apresenta maior número de queixas dos usuários em julho, informa Anatel

Principais reclamações contra operadoras são: cobrança,
promoções, serviços adicionais, cartão pré-pago, rede,
atendimento, cobertura, planos de serviço e habilitação

A operadora Claro foi a que registrou o maior número de reclamações em julho, com 31 queixas por grupo de mil usuários. A informação foi dada na sexta-feira, 22 de novembro, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao divulgar a avaliação trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal, de maio a julho de 2013. As demais operadoras registraram índices de reclamação dentro do limite de dez reclamações: Vivo (dez), Oi (nove) e Tim (seis).
Os principais motivos das reclamações apresentadas contra as operadoras são cobrança, 25%; promoções, 14%; serviços adicionais, 11%; cartão pré-pago, 11%; rede, 11%; atendimento, 7%; área de cobertura, 4%; planos de serviço, 4%; habilitação, 4%.
Segundo a Anatel, as operadoras realizaram até julho, 47% do total de R$ 31,8 bilhões em investimentos para o período de 2012 a 2014, previstos no Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. A Tim se comprometeu com um valor maior de investimento, R$ 10,8 bilhões, sendo que o valor inicial era R$ 9,5 bilhões.
A Oi já desembolsou 35% em relação ao total previsto de 5,4 bilhões. A Claro se comprometeu em investir R$ 8,2 bilhões, tendo realizado 51% até julho. A Vivo previu investir R$ 7,1 bilhões, e já aplicou 55% do total. O restante do investimento ficou por conta da CTBC (R$ 36 milhões) e da Sercomtel (R$ 10 milhões) que executaram, respectivamente, 70% e 40% do investimento.
O investimento está voltado para o aumento da capacidade das redes de serviços, com a expectativa de uma possível migração de usuários para a rede 3G.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Consumidor mais cauteloso afetará as vendas de Natal

Consumidor brasileiro pretende gastar menos o 13º salário
com as compras, porque a intenção maior é quitar dívidas

A menos de um mês e meio do Natal, o que se vê, por enquanto, é um comportamento atípico de comerciantes e consumidores. Redes varejistas não alongaram os prazos de pagamento dos financiamentos para que a prestação “se encaixe” no orçamento do brasileiro. Enfatizam, porém, o desconto no pagamento à vista. Esticar prazo e jogar a primeira prestação para o ano seguinte foram práticas comuns recentemente, sobretudo em momentos de juros em alta, como o atual. O consumidor, por sua vez, aproveitou os feirões de renegociação de dívidas, que ocorreram durante o ano todo.

O inadimplente, no entanto, que limpou o nome, não tem intenção de cair novamente na farra do consumo. Pesquisas mostram que cresceu significativamente, em relação a anos anteriores, a fatia daqueles que pretendem usar a primeira parcela do 13º salário para poupar. A intenção de gastar essa renda extra para ir às compras ou quitar dívidas também é menor em relação a 2012.

Economistas atribuem a mudança de comportamento de varejistas e consumidores às incertezas que rondam a economia no ano que vem. “Se não houvesse preocupação dos agentes econômicos em relação a 2014, os prazos de pagamento dos financiamentos já estariam sendo esticados”, lembra Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (
Anefac

Mensalmente, a entidade pesquisa prazos e taxas de juros cobradas do consumidor. Apesar de a taxa média de juros ter subido desde abril e encerrado outubro em 5,56% ao mês, os prazos máximos e médios dos financiamentos ficaram parados nesse período. Para o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (
Acrefi), Nicola Tingas, a cautela de consumidores e empresas existe porque há incertezas. Para o consumidor, há, segundo ele, um claro esgotamento do ciclo de crédito. “O poder aquisitivo do brasileiro está restrito”. 


INFLAÇÃO E RENDA


Essa restrição do consumidor, segundo Tingas, é resultado da combinação de vários fatores negativos. “Não existem acréscimos de renda significativos”. Nas contas do diretor de pesquisa econômica da GO Associados, Fabio Silveira, a massa real de rendimentos, que cresceu 6,6% ao ano entre 2010 e 2012, deve aumentar 2,5% neste ano e 1,4% em 2014.

Esse é um dos motivos apontados por Silveira para que o comércio não tenha um impulso significativo. Tingas destaca que a inflação pressionada, na casa de 6% ao ano, “come” a renda. Ele acrescenta que, apesar de ter recuado, o nível de endividamento do consumidor ainda é alto e afeta as compras. Esse cenário de cautela por parte do consumidor já se traduziu em números.

Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) deste mês, com cerca de 2.000 pessoas em cinco regiões do país, revela quais são os focos de preocupação dos brasileiros: 73,4% dos entrevistados estão muito preocupados com custo de vida; 63,4% com as dívidas pessoais; e 59,6% com o risco de perder o emprego. Em menor escala aparecem preocupações com a alta do dólar (38,3%) e com o crescimento da economia (44,1%). Na avaliação de Tingas, há um ajuste em curso entre consumidores e empresas.


Fonte: Brasilcon

Quer economizar? Saiba 10 formas para reduzir gastos

Aprenda como gastar menos com despesas do dia-a-dia 

Se está faltando dinheiro ou se você anda com ele contado para tudo, é hora de começar a pensar em reduzir gastosMesmo que ainda esteja sobrando alguns reais na sua conta, economizar é uma atitude amiga do bolso e que pode ser praticada quando necessário para evitar que você entre em dívidas.

1 - Café da manhã
Tomar café da manhã fora de casa todos os dias é um pequeno gasto que se acumulado pode acabar pesando no seu bolso. Uma alternativa é usar esse dinheiro para comprar alimentos para o café no supermercado e fazê-lo em casa.
Calcule o quanto você pode economizar com o café da manhã com a planilha abaixo.


2 -
 Água
Para economizar água as “regras” são básicas: diminuir o tempo no banho, verificar com frequência se não há vazamentos na sua casa e fechar a torneira enquanto escova os dentes e lava a louça. Uma ideia é deixar para lavar o quintal e o carro a cada 15 dias, reduzindo o consumo semanal.
3 - Energia elétrica
Aqui também dicas fundamentais: substituir lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes; sempre que possível, apagar a luz durante o dia, aproveitando a luz do sol e tirar da tomada aparelhos que não estão sendo usados.
Na hora da compra de eletrônicos, procure optar por produtos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia, de preferência da categoria A(este é um indicativo de que ele consome menos energia).

4 - Descontos
Como diz o ditado, “quem não arrisca, não petisca”. Se você não ousar pedir um desconto maior, dificilmente ele será oferecido por quem está vendendo. Converse com o vendedor e com o gerente, qualquer desconto é válido. 
5 - Compre em “tamanho família”
Outra forma de diminuir gastos é comprar produtos que estão na sua lista frequentemente e que não estragam em quantidades maiores. Supermercados atacadistas podem ser uma opção, faça as contas se o preço unitário sai mais em conta.
6 - Leve comida de casa para o trabalho
Seja o almoço ou um lanche, além de mais saudável por conta da forma de preparo, levando comida de casa para o trabalho você pode economizar nesse gasto, deixando o dinheiro para outra coisa ou para aproveitar no fim de semana. Até mesmo se você usa tíquete-refeição.
7 - Compre depois (ou bem antes) das datas comemorativas
Presentes que não saem do calendário e que todo ano você deixa para a última hora(quando, geralmente, o comércio aumenta os preços) podem ser comprados bem antes ou depois pelo valor normal ou até com descontos. Planeje!
8 - Mude seus hábitos com o celular
Trocar a conta pós-paga para uma pré-paga pode ser uma saída para que você possa controlar melhor os gastos. A maioria das operadoras oferece promoções e bônus que reduz a cobrança pelo minuto falado e o custo em SMS, faça as contas e veja quanto você pode economizar se aproveitar essas facilidades.
9 - Planeje seus gastos
Separe o dinheiro das contas e despesas fixas (aquelas que vêm todo mês). Fazendo isso, você sabe onde seu salário está indo e consegue organizar melhor o orçamento para economizar ou comprar algo que queira. Isso ajuda também a se controlar naquela liquidação, evitando aperto depois.
10 - Contagie os que moram e convivem com você
“A união faz a força” para diminuir os gastos. Fica mais fácil quando sua família, amigos e colegas de trabalho apoiam e colaboram para que você consiga poupar seu bolso. Faça com que eles entrem na sua onda.