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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Consumidores brasileiros estão mais propensos a trocar de operadora de celular


No Brasil, os consumidores estão mais propensos a trocar de operadora de celular em comparação com clientes de outros países, apontou estudo da Nokia. No levantamento, 67% dos usuários brasileiros mudaram de empresa nos últimos cinco anos enquanto 48% mostraram-se dispostos a tal nos próximos 12 meses.

No mundo, essa taxa é inferior a 40%. Em países como Rússia e Estados Unidos, está em cerca de 27%. A pesquisa ouviu 12 mil usuários de 11 países.

De acordo com Fernando Carvalho, diretor de estratégia e desenvolvimento de negócios da Nokia para a América Latina, a percepção de qualidade é fator determinante para a decisão de trocar de operadora. Ao mesmo tempo, o consumidor está ficando mais exigente. 41% dos entrevistados se enquadram nesta situação.

Fora isso, a categoria preço e cobrança foi apontada como mais importante para 33% dos usuários. "Desde a privatização, as operadoras no Brasil estão em uma batalha por público. Então, a briga por qualidade é nova”, acredita Carvalho, explicando que os consumidores estão dispostos a pagar mais por isso, algo inédito no contexto brasileiro.

Segundo o executivo, é mais fácil para as operadoras disputarem usuários no quesito preço, já que para ter mais qualidade são necessários investimentos maiores em rede, que levam anos para serem concluídos.

A pesquisa apontou, ainda, que o percentual de usuários constantes de dispositivos móveis, os chamados "heavy users", subiu de 57% para 64%, na comparação 2012/2013. Em 2011, o índice era ainda menor, representando 46%.

Na Inglaterra, esse número é semelhante ao brasileiro, cerca de 66%. Estados Unidos e Coréia do Sul contabilizam 75% e 84%, respectivamente.

Entre os heavy users, 24% utilizam downloads, uploads e streaming quase diariamente; três em cada cinco usuários usam apps variados e um terço do consumo de dados ocorre por meio de banda larga móvel.


No total, foram ouvidos 1,08 mil usuários de smartphones, feature phones e tablets. Brasil, Itália, Espanha, Canadá, Coreia do Sul, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia, China, Quênia e México participaram do levantamento.

Fonte: B2B Magazine via Reuters

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