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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Grupo dos 85 mais ricos do mundo tem riqueza igual à dos 3,5 bilhões mais pobres

O pequeno grupo das 85 pessoas mais ricas do mundo concentra a mesma riqueza que os 3,5 bilhões mais pobre do planeta, revelou na segunda-feira, 20 de janeiro, uma pesquisa da organização Oxfam International. O estudo foi divulgado às vésperas do Fórum Econômico Mundial e tem como objetivo estimular o debate sobre a desigualdade social no encontro, que começou na quarta-feira (22) em Davos, na Suíça.
De acordo com o relatório, o grupo de super-ricos acumula fortuna de US$ 1,7 trilhão. A entidade afirma ainda que 1% da população mundial detém quase metade da riqueza mundial: US$ 110 trilhões. Para a Oxfam, dedicada ao combate à pobreza, o alto nível de desigualdade está relacionado à concentração de poder, que garante mais oportunidades aos mais favorecidos. 
A entidade cita pesquisas realizadas em seis países, inclusive o Brasil, que mostram que a maioria das pessoas acredita que as leis são distorcidas em favor dos mais ricos. Segundo o estudo, paraísos fiscais, práticas anticompetitivas e baixo investimento em serviços públicos estão entre os fatores que dificultaram uma melhor distribuição de oportunidades.
“Esta captura de oportunidades pelos ricos às custas dos pobres e da classe média ajudou a criar uma situação onde sete de dez pessoas no mundo vivem em países onde a desigualdade aumentou desde os anos 80”, afirmou a Oxfam.
Para o diretor da organização, Winnie Byanyima, que estará em Davos, a luta contra a pobreza está relacionada ao combate à desigualdade. "O aumento da desigualdade está criando um círculo vicioso onde riqueza e poder estão cada vez mais concentrados nas mãos de poucos, deixando o resto de nós lutando por migalhas que caem da mesa", afirmou Byayima.
Fonte: O Globo

Inadimplência do consumidor no Brasil caiu 2% em 2013, aponta Serasa

A inadimplência do consumidor no Brasil em 2013 caiu 2 por cento, afetada por maior rigor de instituições financeiras na concessão de empréstimos, afirmou a empresa de informações de crédito Serasa Experian nesta terça-feira. Segundo a companhia, a queda de 2013 foi a primeira desde o início da série histórica do indicador em 2000.


De acordo com a Serasa Experian, o recuo anual foi puxado por uma queda de 9,4 por cento no volume de cheques devolvidos e uma retração de 4,8 por cento na inadimplência de dívidas não bancárias - que incluem itens como cartões de crédito, dívidas financeiras, com varejistas e prestadores de serviço.

Em 2012, a inadimplência do consumidor havia crescido 15 por cento, após alta de 21,5 por cento em 2011, pico desde 2000, segundo os dados da Serasa.

Apesar da queda no volume de cheques devolvidos, o valor médio das dívidas com cheques sem fundos avançou 7,9 por cento em 2013, passando de 1.526,11 reais em 2012 para 1.645,91 no ano passado. Enquanto isso, o valor médio das dívidas não bancárias caiu 2,3 por cento, de 322,60 reais para 315,12 reais. A inadimplência junto aos bancos ficou praticamente estável, avançando 0,6 por cento em 2013.

Considerando apenas dezembro, um dos meses mais movimentados do ano para o varejo, a inadimplência do consumidor brasileiro teve queda de 6,5 na comparação anual, sétima queda consecutiva de acordo com a Serasa Experian. Sobre novembro, os calotes do mês passado subiram 2,7 por cento.

No mês de dezembro, a inadimplência no comércio teve uma queda acentuada, segundo dados do SPC Brasil. A retração de 3,22% é a maior já registrada na série histórica do SPC Brasil, que contabiliza inclusões de CPFs de consumidores inadimplentes desde janeiro de 2012.


Fonte: Consumidor Moderno/UOL

Dia do Aposentado: Não há muito para comemorar, destaca Ibedec Goiás

Vinte e quatro de janeiro é o Dia do Aposentado. A data foi escolhida porque, em 1923, foi assinada a Lei Eloy Chaves, criando a caixa de aposentadorias e pensões para os empregados de todas as empresas privadas de estrada de ferro existentes. Foi um marco histórico da Previdência Social que, até então, atendia apenas aos funcionários do governo federal.

Antes da assinatura, ocorreram fatos importantes, embora pontuais, como o primeiro ato que concedeu o direito à aposentadoria aos empregados dos Correios, em 23 de março de 1888. A partir daí, sucessivas leis e decretos foram editados, mas, sempre atendendo a setores específicos. Por isso, a data que representa a luta geral dos trabalhadores ficou marcada pela Lei Eloy Chaves.

Histórias à parte, o presidente do Ibedec Goiás, Wilson Cesar Rascovit, afirma que os aposentados, pensionistas e o idoso, propriamente dito, sabem muito pouco sobre seus direitos, razão pela qual são lesados por muitos planos de saúde e pelo próprio INSS. “Várias vezes, os idosos têm seus planos de saúde reajustados fora da realidade e, com relação às aposentadorias, têm de recorrer ao Judiciário para pedir a revisão de seu beneficio”, ressalta.

No caso dos planos de saúde, Rascovit explica que, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, em 2008, que o Estatuto do Idoso tem aplicabilidade sobre todos os contratos de planos de saúde, inclusive aqueles assinados antes da sua publicação (01/10/2003), a denúncia contra a prática abusiva cresceu bastante. A partir da jurisprudência firmada pelo STJ, o Ibedec pretende movimentar ações contra todas as empresas de planos de saúde que atuem no Brasil, por meio da Justiça do Estado de Goiás. 

Os idosos, cujos planos de saúde tiveram reajustes por causa da idade, a contar do dia 1º de outubro de 2003, podem procurar o Instituto, que irá movimentar ações coletivas contra as operadoras, sem custo algum para os idosos. “Para tanto, basta levar cópia do contrato e os comprovantes do reajustes”, informa Rascovit. O Ibedec também vem pedindo a nulidade dos reajustes aplicados em razão da idade, nos últimos cinco anos, a devolução dos valores pagos indevidamente e a reinclusão dos consumidores “expulsos” por reajustes abusivos, caso tenham vontade. Em relação às aposentadorias, os beneficiários do INSS têm sido, diariamente, prejudicados com a legislação previdenciária, salienta ele. 

“Eles vêm perdendo seus direitos em suas aposentadorias, causando um descompasso entre rendimentos e gastos. Muitas vezes, essas pessoas têm de pedir empréstimos consignados que, tranquilamente, irão aumentar anda mais suas dívidas, especialmente no que diz respeito à aquisição de remédios e gastos pessoais”, ressalta Rascovit.

No ano passado, o Ibedec firmou convênio com a Previ Goiás, na tentativa de lutar para que os direitos dos idosos e aposentados sejam respeitados. O Instituto funciona em horário comercial, na Rua 5 nº 1.011 (quase esquina com a Praça Tamandaré), Setor Oeste, em Goiânia-GO. Agende seu atendimento gratuito pelo telefone 62 3215-7700/7777 e e-mail ibedec@ibedecgo.org.br.

O Ibedec Goiás funciona em escritório localizado na Rua 5, nº 1.011 (Praça Tamandaré), Setor Oeste, Goiânia (GO).

Acesse também:

E-mail: wilson@ibedecgo.org.br
Facebook: http://www.facebook.com/ibedec.goias
Twitter: http://twitter.com/ibedecgo

Por Marjorie Avelar - Assessora de Comunicação do Ibedec Goiás