Pesquisar

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Abraceel: brasileiros temem racionamento de energia elétrica ainda em 2014

Os brasileiros temem que haja a necessidade de racionamento de energia ainda em 2014. Segundo pesquisa exclusiva do Ibope, 75% dos cidadãos consideram que os riscos de escassez de fornecimento são de muito alto a médio este ano.

A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que acaba de lançar a campanha "A Energia da Democracia é Livre", encampada por mais de 60 empresas e organizações de todo o País. "Pode-se perceber que o cidadão acompanha os problemas de abastecimento que o setor vem enfrentando", afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.

Nada menos do que 88% dos brasileiros querem que seja iniciada imediatamente uma campanha de conservação de energia, de maneira a evitar que a falta de luz se torne um problema crônico. "Por incrível que pareça, a agenda da eficiência energética está na cabeça do cidadão, mas não das autoridades", explica Medeiros.

A energia é percebida como um bem valioso por parte das pessoas. Quase 80% dos brasileiros gostariam de ter a possibilidade de gerar eletricidade em suas residências por meio de placas fotovoltaicas (solar) ou equipamentos eólicos (vento). "Nesse caso, a ampliação do mercado livre para todos os consumidores residenciais, como já ocorre nos países desenvolvidos, é fundamental", avisa Medeiros. 

A Abraceel, em nome dos participantes da campanha "A Energia da Democracia é Livre", vai entregar a pesquisa do Ibope para os candidatos à presidência da República, de maneira a obter um compromisso com uma agenda de liberdade do setor elétrico. "A atual legislação já prevê o direito de escolha do consumidor, basta apenas a decisão das autoridades da área", conclui Medeiros.

Realizada pelo Ibope, a pesquisa entrevistou 2.002 pessoas em todo o território nacional de 17 a 22 de junho de 2014. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

SOBRE A ABRACEEL

Fundada no ano 2000, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) conta com 66 empresas participantes, responsáveis por 98% dos contratos contabilizados no âmbito do mercado livre. Para acompanhar as ações da campanha "A Energia da Democracia é Livre", basta visitar o site www.maisenergialivre.com.br e fazer o cadastro.

Fonte: Abraceel

Após dispensar serviço oferecido por atendente de telemarketing, jovem é xingada por SMS

Imagem da mensagem recebida pela estudante no dia
25 de julho. (Foto: Marcela Dantas/Arquivo pessoal)


A estudante Marcela Dantas, de 32 anos, ficou chocada após ser ofendida por um atendente de telemarketing: ao dispensar um produto, ela recebeu uma mensagem de texto do operador dizendo que ela era “mal educada”. O serviço oferecido era a compra de um kit de  livros de pedagogia, que fazem parte do catálogo da Mundial Editora – empresa sediada em Birigui, no estado de São Paulo, que atua no ramo de venda de publicações por telefone por meio de crediário. 

A mensagem de SMS foi recebida no último dia 24 de julho, com o seguinte texto: “mal educada, não sei por que faz pedagogia, se não sabe o que significa educação”. Nesta terça-feira (12), a empresa disse que prestará esclarecimentos após análise do caso por sua assessoria jurídica.

De acordo com a estudante, ela recebeu uma ligação do operador dizendo que a empresa havia feito uma parceria com a universidade na qual ela estuda, e que ela deveria adquirir os livros da editora. Marcela relata que o funcionário insistiu para que ela fechasse o negócio antes mesmo de saber o valor das publicações. 

Quando o preço foi revelado, ela disse então que não estava interessada e que não poderia pagar, e pediu para desligar o telefone. O funcionário ainda teria dito que enviaria um ofício para a universidade. Após isso, ele enviou a SMS.

“Ele disse que a empresa tinha uma parceria com Ministério da Educação e com a universidade, para envio dos livros e um vídeo também, e que não teria custo nenhum inicialmente. Perguntei a partir de quando teria que pagar e quanto custava o kit. Ele enrolava pra responder e queria que eu concordasse antes dele falar o valor, mas eu insisti. 

Ele disse, então, que o pagamento seria a partir de outubro, de dez parcelas de R$ 100. Respondi que não poderia comprar e que precisava desligar o telefone. Depois disso, ele me tratou de forma grossa, ficou perguntando se o que eu iria fazer era importante. Não sei se a ligação caiu ou se ele desligou, mas logo após ele mandou a mensagem”, conta.

Além disso, Marcela conta que outros alunos de sua turma e que também receberam a ligação de operadores foram chamados de “burros”, após não aceitarem comprar o pacote. Ela procurou se informar ainda com a coordenação do curso em sua faculdade e foi avisada de que a universidade não possui parceria para a indicação de compra de publicações da Mundial Editora. 

O caso indignou a estudante, que procurou a empresa para esclarecimentos, mas teve dificuldades para efetuar a queixa. A estudante só recebeu um retorno da editora após fazer a denúncia em um site especifico de reclamações, muito usado por consumidores que se sentem lesados.

“Depois que postei a queixa no site, me ligaram de lá, uma pessoa responsável pelo serviço de atendimento ao consumidor. Ela pediu que eu escrevesse no próprio site da empresa, mas não consegui, então enviei por e-mail o ocorrido. 

Ela disse que a empresa que faz telemarketing é terceirizada e que o funcionário tinha sido localizado, e que ele seria desligado do departamento. Mas tudo de uma maneira muito vaga, sem nenhuma segurança de que eles tomariam providências. Ela foi atenciosa, mas não compete à ela resolver alguma coisa”, conta Marcela.

Fonte: Portal G1